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Ano: 2008  Vol. 12   Num. 2  - Abr/Jun Print:
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Perfil Audiológico em Crianças de 5 a 10 Anos de Idade
Audiological Profile in Children Aging from 5 to 10 Years
Author(s):
Heraldo Lorena Guida1, Thiago Hernandes Diniz2
Palavras-chave:
perda auditiva, criança, audição
Resumo:

Objetivo: Este estudo foi realizado para pesquisar a incidência de alterações auditivas e traçar o perfil audiológico de crianças atendidas no Centro de Estudos da Educação e da Saúde. Método: Foram pesquisados os resultados audiológicos de 150 crianças, na faixa etária entre 5 a 10 anos, e média de 7,3 anos de idade. Foram obtidos dados da anamnese audiológica, audiometria tonal liminar e imitanciometria. Resultados: Os achados da anamnese revelaram como principais queixas: história de otites (58%), otorréia (22,5%), infecções das vias aéreas superiores (13,5%), amigdalite (10%) e hipertrofia de adenóide (8%). Os resultados da audiometria tonal revelaram 93 crianças com limiares auditivos dentro da normalidade, 36 casos de perdas auditivas bilaterais e 21 unilaterais. Em relação ao tipo da perda, 48 foram condutivas, 7 mistas e 2 neurossensoriais. A imitanciometria foi realizada em 142 sujeitos, sendo que, do total de orelhas avaliadas, foram identificadas curvas timpanométricas tipo A em 154 (54%) orelhas, tipo B em 71 (25%), tipo C em 36 (12,5%), tipo As em 12 (4,5%) e tipo Ad em 11 (4%). Conclusão: Considerando o perfil audiológico quanto ao tipo da perda auditiva, em 96,5% dos casos alterados, houve a presença de componente condutivo ou misto, e em 63% destes casos, ou a perda foi unilateral, ou apresentou, ao menos em uma orelha, perda de grau mínimo. Em relação à configuração, as curvas com formato horizontal, ascendente e irregular, juntas corresponderam a 90,5% das orelhas pesquisadas.

INTRODUÇÃO

Durante toda a infância, período em que são comuns problemas de ouvido e outras alterações que afetam a audição, pequenas perdas auditivas podem passar despercebidas. Entretanto, é necessário ficar atento, pois a infância representa um importante momento no desenvolvimento da aprendizagem.

A otite média, doença mais comum na infância deve ser encarada como problema básico de saúde. Assim, procedimentos em direção à sua identificação e ao seu tratamento devem ser adotados o mais cedo possível. Melhor que isso, condutas tomadas no sentido de se evitarem ocorrências, promoveriam uma condição de saúde bem mais satisfatória para essa população, prevenindo os períodos de privação sensorial e suas graves conseqüências (1).

O World Health Report (2) descreve a perda auditiva como um problema sério, devido a sua influência no desenvolvimento da linguagem em crianças, bem como a seu impacto na vida escolar.

A relação entre perda auditiva na infância, em razão de doenças na orelha média, com prejuízos na habilidade de leitura, demonstraram que a performance nesta habilidade não foi afetada em crianças que tiveram a cura das alterações otológicas. Já o desempenho de crianças com otites crônicas não curadas foi pior, quando comparado ao do grupo controle de crianças saudáveis (3).

Em um estudo de revisão sobre o impacto das otites médias sobre a aquisição da linguagem em crianças, as principais alterações observadas foram: erros fonéticos, problemas na articulação da fala e dificuldade de compreensão da leitura (4).

Diversos fatores são tidos como de risco para o desenvolvimento das patologias de orelha média, incluindo antecedentes familiares (5), estado nutricional e mudanças climáticas (6). A otite média crônica é a maior causa de perda auditiva em países em desenvolvimento (7) e pode levar a outras complicações graves, como mastoidites, meningites e, mesmo, encefalites.

Estudos histopatológicos em casos de otite média demonstraram a possibilidade de difusão de toxinas bacterianas e citocinas da orelha média para a cóclea através da membrana da janela redonda (8, 9), as quais provocariam lesões ultraestruturais na orelha interna, como a ruptura das membranas cocleares (10).

Apesar de as perdas condutivas serem responsáveis pela maioria dos casos de alterações auditivas em crianças, perdas neurossensoriais também foram estudadas por pesquisadores preocupados com a reabilitação auditiva dessas crianças (11). Embora a perda neurossensorial progressiva na infância seja considerada uma manifestação clínica rara, quando diagnosticada, é freqüentemente bilateral e assimétrica. Sua causa mais comum é a hereditariedade (12).

Limiares de audibilidade em altas freqüências em crianças com história de otite média secretora bilateral foram pesquisados. Os resultados indicam não haver diferença estatisticamente significante entre os limiares das orelhas direita e esquerda (13).

Outros autores (14) encontraram uma prevalência de 0,88% de perda auditiva de grau leve neurossensorial, em escolares da cidade de Melborne. Nesse estudo, foram considerados os valores da média entre 16 a 40 dB, nas freqüências de 500Hz, 1 e 2kHz e/ou nas freqüências de 3, 4 e 6 kHz, para a classificação da perda.

Existem poucos estudos epidemiológicos sobre a prevalência e o impacto da otite média crônica no Brasil. Em um estudo feito em crianças com idade escolar da região metropolitana de Belo Horizonte, a incidência de otite média foi de 0,94%; a queixa de otite foi referida em 8,4% dos casos; e 7,7% das crianças apresentaram histórico de otorréia (15).

De acordo com a Campanha Nacional da Audição, entre 10 a 15% das crianças em idade escolar são portadores de deficiência auditiva leve e flutuante. 2% são portadoras de perdas que exigiriam o uso de aparelhos de amplificação sonora (16).

Pelo fato de ser muitas vezes assintomática, o diagnóstico da otite média serosa/secretora depende do teste de timpanometria. Em um estudo comparativo com 141 crianças em idade escolar, foram diagnosticadas em 12 crianças, por meio de audiometria e timpanometria, 19 orelhas com otite serosa/secretora, enquanto que, utilizando-se somente a audiometria, foram identificadas apenas 4 orelhas (17).

Um total de 121 escolares do município de Goiânia foram avaliados por meio de anamnese, audiometria tonal e imitânciometria. Os limiares foram considerados normais até 15 dB e perda de grau leve até 25 dB, sendo que, nos casos onde houve perdas auditivas, a configuração das curvas foi plana (horizontal). Do total das 242 orelhas avaliadas, em 184 (76%) os limiares estavam dentro dos limites da normalidade, já em 58 (24%) orelhas a audiometria foi alterada. As alterações mais freqüentes foram perda auditiva condutiva leve, em 26 (12%) orelhas, e perda auditiva neurossensorial leve em 15 (7%). As curvas timpanométricas obtidas foram do tipo A em 230 (94%) casos, tipo B em 6 (3%) e tipo C em 6 (3%) orelhas (18).

A prevalência da otite média crônica supurada em escolares (5 a 12 anos de idade) do Vale Katmandu foi pesquisada. Os achados apontaram que 5,7% das crianças de escola pública tinham otite média, contra 4,8% das crianças de escolas particulares. O autor considera que educação sanitária, melhoria do nível sócio-econômico e infraestrutura sanitária são fatores importantes na redução da prevalência da otite média crônica supurada (19).

Em um estudo comparativo entre a configuração audiométrica de crianças e adultos, as curvas foram classificadas em ascendente, descendente, horizontal e em forma de "U". Em geral, as perdas auditivas em crianças apresentaram-se uniformemente distribuídas dentre as categorias acima, enquanto que os audiogramas dos adultos foram predominantemente descendentes ou em forma de "U", confirmando a existência de diferenças nas características audiológicas entre faixas etárias distintas (20).

Considerando a importância em retratar a realidade da saúde auditiva na infância, o objetivo deste estudo foi pesquisar a incidência de alterações auditivas e traçar o perfil audiológico em crianças com idade entre 5 e 10 anos, atendidas no Centro de Estudos da Educação e da Saúde, na cidade de Marília - SP.


MÉTODO

Este estudo foi realizado no Setor de Audiologia Clínica do Centro de Estudos da Educação e da Saúde (CEES), e conta com a aprovação do Comitê de Ética em Pesquisa da Faculdade de Filosofia e Ciências da UNESP, Campus de Marília - SP, protocolo nº 795/05.

Para o desenvolvimento do presente estudo, foram pesquisados dados audiológicos de prontuários de 150 crianças, 83 do sexo masculino e 67 do sexo feminino, na faixa etária entre 5 a 10 anos, e média de 7,3 anos de idade, atendidas entre o triênio 2005 a 2007.

Os procedimentos utilizados foram:

- anamnese audiológica com os pais e/ou responsáveis, para levantar identificação e história da saúde auditiva das crianças;

- otoscopia, para verificar a presença de corpo estranho ou qualquer alteração no meato acústico externo, realizada por médico otorrinolaringologista;

- audiometria tonal limiar, para avaliar os limiares tonais (via aérea e via óssea) das crianças (21). O exame foi realizado em cabina acústica, com o uso de audiômetro GSI 61 Grason - Stadler;

- logoaudiometria, para pesquisar o índice de reconhecimento da fala (IRF) e o limiar de reconhecimento da fala (LRF). Foram consideradas listas de monossílabos foneticamente balanceadas (21). O teste foi realizado com o audiômetro GSI 61 Grason - Stadler;

- imitanciometria, com o uso do imitanciômetro GSI 38 Grason - Stadler. Foi considerada, na análise da imitância acústica da orelha média dos sujeitos, a timpanometria. Este procedimento auxiliou na avaliação da integridade funcional do conjunto tímpano-ossicular (22).

Os dados foram analisados quanto aos achados audiométricos: grau (23); tipo das perdas auditivas; configurações (24); e assimetrias entre as orelhas direita e esquerda (análise estatística por meio do teste nãoparamétrico Anova). A logoaudiometria forneceu dados para confirmar os achados da audiometria e auxiliar no topodiagnóstico (21). Os resultados do timpanograma foram classificados conforme a proposta de JERGER (25).


RESULTADOS

Os resultados da anamnese audiológica mostraram que os principais sintomas e/ou queixas identificados neste estudo foram relacionados principalmente às alterações condutivas ou mistas - seja pelo comprometimento direto do sistema auditivo, como nos casos das otites (n = 87 / 58%) e otorréia (n = 34 / 22%), seja pela possível interferência na função da tuba auditiva, decorrentes de infecções das vias aéreas superiores - IVAS (n = 20 / 13%); amigdalites (n = 15 / 10%) e hipertrofia da adenóide (n = 12 / 8%).

Os casos avaliados neste estudo, não apresentaram quaisquer alteração e/ou obstrução do meato acústico externo, que pudessem comprometer os resultados da avaliação audiológica.

Para a pesquisa dos dados da audiometria tonal liminar, considerando-se o grau da perda auditiva, foi adotada a classificação proposta por NORTHERN e DOWNS (23), a qual considera os seguintes valores para a média das freqüências da fala (nível de audição): normal de 0 a 15 dB; perda mínima de 16 a 25 dB; perda leve 26 a 40 dB; perda moderada de 41 a 70 dB; perda severa de 71 a 90 dB.

A análise dos audiogramas, tendo como referência o total de casos (Tabela 1), permitiu-nos identificar 93 (62%) crianças com audição dentro dos padrões da normalidade e 57 (38%) com alterações auditivas.




Dentre as que apresentaram queda na audição (n = 57), foram identificadas perdas auditivas bilaterais em 36 (63%) casos e unilaterais em 21 (37%). Destaque-se que, em 36 (63%) crianças, ou as perdas foram unilaterais, ou apresentaram, em pelo menos uma orelha, perda de grau mínimo.

Ainda em relação aos casos alterados, em 55 (96,5%), as perdas apresentaram componente condutivo. Destas, 48 (84,25%) foram condutivas e 7 (12,25%) mistas; em somente 2 (3,5%) casos foram diagnosticadas perdas neurossensoriais.

Não foram observadas diferenças significativas entre as médias dos limiares das orelhas direita e esquerda (Tabela 2).




O teste de imitanciometria foi realizado em 284 orelhas (em 8 casos não foram realizados exames de imitanciometria). Foram obtidos resultados de normalidade para a orelha média (curva tipo A) em 54% dos casos. Já em 46% dos casos, os resultados foram sugestivos de alterações no sistema tímpano-ossicular, podendo estar associadas a perdas condutivas ou mistas (curvas tipo B, C, As e Ad), conforme a Tabela 3.




No que diz respeito à classificação da curva audiométrica (Tabela 4), houve predomínio para as configurações com forma horizontal, ascendente e irregular, as quais, juntas, corresponderam a 90,5% das orelhas pesquisadas.




DISCUSSÃO

As alterações auditivas em crianças devem ser identificadas e corrigidas precocemente, já que a perda auditiva pode interferir no desenvolvimento da linguagem, com conseqüências como a produção da fala com erros fonéticos, bem como a dificuldade para a compreensão da leitura (4).

O presente estudo identificou 93 casos de normalidade e 57 casos de perda auditiva, com predomínio de perdas do tipo condutiva. Os dados apresentados na anamnese audiológica também foram relacionados ao perfil condutivo, uma vez que as principais queixas foram de otites, otorréia, infecções das vias aéreas superiores, amigdalites e hipertrofia adenoideana. A literatura compilada destaca a otite média como a doença mais comum na infância (1), e atribui às alterações condutivas a responsabilidade pela maioria dos casos de perdas auditivas em crianças (11).

Em 7 (4,6%) casos, foram diagnosticadas perdas auditivas do tipo mista, relacionadas a otites médias recorrentes, existindo nestes casos a possibilidade de o agravamento destas infecções provocar lesões na orelha interna (8-10).

A literatura refere que perda auditiva do tipo neurossensorial é uma alteração rara em crianças (12). O presente estudo confirma essa tendência, já que foram diagnosticados apenas 2 casos de perda neurossensorial, sendo um deles com histórico de meningite e outro com perda auditiva na família.

No que diz respeito ao grau da perda auditiva no interior do grupo com alterações, foram identificados 36 (63%) casos com perdas unilaterais, ou que apresentaram, em pelo menos uma orelha, perda de grau mínimo. Este dado serve de alerta aos profissionais da saúde e da educação, visto que há a necessidade de encaminhamento para avaliação especializada, nos casos onde haja suspeita de perda auditiva, o quanto antes, permitindo, assim, diagnóstico e tratamento precoce da alteração auditiva, a fim de se evitarem prejuízos maiores relacionados ao desenvolvimento da linguagem (4).

Em relação à configuração da curva audiométrica, verificou-se predomínio de curvas com formato horizontal, ascendente e irregular, as quais estão relacionadas a perdas do tipo condutiva (21). Entretanto, outro estudo encontrou resultados distintos, uma vez que não houve predomínio de determinada configuração, e as perdas auditivas em crianças apresentaram curvas audiométricas uniformemente distribuídas entre ascendente, descendente, horizontal e em forma de "U". Essa diferença ocorreu pelo fato dos autores considerarem apenas as perdas neurossensoriais, para a classificação das curvas (20).

Na comparação entre os limiares audiológicos das orelhas direita e esquerda, não foi observada diferença estatisticamente significante, assim como nos achados de FERREIRA et al. (13).

Segundo JERGER (25), as curvas timpanométricas do tipo A são encontradas em indivíduos com orelha média em estado normal, enquanto que as do tipo As referem-se a estado de rigidez, e as do tipo Ad, a estado de flacidez do sistema tímpano-ossicular. Por sua vez, as curvas do tipo B, estão presentes em indivíduos com líquido na orelha média, e as do tipo C dizem respeito às alterações da tuba auditiva.

Uma vez que, no presente estudo, houve uma incidência em 46% dos casos de curvas tipo B, C, As e Ad, as quais podem estar relacionadas às alterações na orelha média e/ou na tuba auditiva, entendemos que os dados foram compatíveis com os tipos de perda auditiva mais freqüentes neste estudo - perdas condutiva e mista. Considerando também o trabalho de YOCKEL (17), concordamos que o teste da timpanometria é um exame crucial para o diagnóstico preciso das alterações condutivas, uma vez que, o principal objetivo deste procedimento é avaliar a integridade do sistema tímpano-ossicular.


CONCLUSÃO

Com base na análise dos resultados, foi possível caracterizar o perfil audiológico de crianças atendidas no Centro de Estudos da Educação e da Saúde. No que diz respeito ao tipo da perda auditiva, em 96,5% dos casos alterados, houve a presença de componente condutivo ou misto e, em 63% destes casos, ou a perda foi unilateral, ou, em ao menos uma orelha, foi de grau mínimo. Em relação à configuração, as curvas com formato horizontal, ascendente e irregular, juntas, corresponderam a 90,5% das orelhas pesquisadas.

Diante destes dados, concluímos que profissionais que atuam diretamente com crianças, devam ser orientados a respeito de aspectos preventivos relacionados a audição, com o objetivo de detectar precocemente perdas unilaterais e/ou mínimas que, muitas vezes, passam despercebidas, mas, que interferem no desenvolvimento da linguagem da criança.


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1. Doutor. Professor Assistente Doutor.
2. Bacharel em Fonoaudiologia. Fonoaudiólogo.

Instituição: Faculdade de Filosofia e Ciências, UNESP, Campus de Marília. Marília / SP - Brasil.

Endereço para correspondência:
Heraldo Lorena Guida
Faculdade de Filosofia e Ciências, UNESP - Campus de Marília
Avenida Hygino Muzzi Filho, 737 - Marília/SP - CEP: 17525-900
E-mail: hlguida@marilia.unesp.br

Fundo de Pesquisa da Faculdade de Filosofia e Ciências, UNESP, Campus de Marília - SP.

Artigo recebido em 14 de abril de 2008.
Artigo aceito em 26 de junho de 2008.
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