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Ano: 2012  Vol. 16   Num. 1  - Jan/Mar
DOI: 10.7162/S1809-48722012000100004
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Caracterização dos limiares auditivos de odontólogos numa população da cidade de Curitiba - PR, Brasil
Caracterization from hearing thresholds from dentists in a poulation from Curitiba city / PR, Brazil
Author(s):
Cláudia Giglio de Oliveira Gonçalves1, Jair Mendes Marques2, Angela Ribas3, Adriana Bender Moreira de Lacerda4, Diolen Conceição Barros Lobato5, Gisele Lacerda Costa6, Geyza Aparecida Gonçalves7.
Palavras-chave:
odontólogos, doenças profissionais, efeitos do ruído, perda auditiva provocada por ruído.
Resumo:

Introdução: Os odontólogos estão expostos ao ruído em seu local de trabalho, sendo susceptíveis para o desenvolvimento de perda auditiva sensorioneurais com características de induzida por ruído. Objetivo: Aanalisar os limiares auditivos de odontólogos caracterizando-os em relação ao gênero, idade e tempo de serviço. Método: A forma do estudo é corte transversal (ou seccional), prospectivo, que analisou os limiares auditivos de 115 odontólogos, através de audiometria tonal de 500Hz a 8000Hz por via aérea e via óssea. Foram analisados os limiares auditivos tonais do grupo de odontólogos por gênero, em relação à idade e tempo de serviço e aplicados procedimentos estatísticos para a edição dos dados. Resultados: Observaram-se limiares auditivos tonais médios com configuração de entalhe acústico, sendo mais acentuados no gênero masculino. Há perda auditiva sensorioneural em 28(24,34%) odontólogos, 8 (14,54%) entre o gênero feminino e 20 (33,33%) entre o gênero masculino, a proporção de sujeitos com audição alterada é significativamente maior no gênero masculino (p=0,0208). Os limiares auditivos tonais para o gênero masculino apresentaram-se piores do que no feminino quando analisados por idade e tempo de serviço, porém os homens do estudo eram mais velhos e com mais tempo de serviço que as mulheres. Conclusão: Os odontólogos apresentaram perdas auditivas sensorioneurais com entalhe acústico (sendo mais presentes entre o gênero masculino) com piora auditiva com a idade e tempo de serviço, principalmente após 21 anos de trabalho.

INTRODUÇÃO

O ruído é reconhecido como um agente otoagressor comum em diversos ambientes de trabalho e responsável pelo desenvolvimento de Perdas Auditivas Induzidas pelo Ruído (PAIR) em diferentes ramos de atividades (1). Considera-se PAIR uma alteração auditiva com característica sensorioneural, coclear, que afeta principalmente as frequências de 3000 a 6000Hz Hz, quase sempre bilateral e irreversível.

Segundo a legislação trabalhista brasileira, Norma Regulamentadora 15 - NR15 (2), um ambiente de trabalho será considerado de risco para o desenvolvimento de perdas auditivas quando ultrapassar 85dBA para uma jornada de 8 horas de trabalho. Já na Norma Regulamentadora 17 - NR17 (3), que é baseada na Norma Brasileira - NBR n. 10152 (4), está estabelecido que para fins de conforto acústico, os níveis máximos de ruído em consultórios odontológicos devem ser de 45dBA a 50dBA. Pesquisas demonstram que as clínicas, os consultórios e os laboratórios odontológicos apresentam elevados níveis de pressão sonora que acarretam, com o tempo, comprometimentos à saúde dos profissionais que aí trabalham, como a PAIR e outros (5-10).

Estudo no Brasil encontrou níveis de pressão sonora elevados nos equipamentos odontológicos pertencentes a uma marca bastante utilizada, a saber: na alta rotação 65 a 78,6 dBA, no amalgador 65,8 a 68 dBA, no sugador de alta potência 68,8 a 72 dBA, no ultra-som para limpeza dos dentes 75,8 a 88 dBA e no motor de baixa rotação 69,8 a 72 dBA (11).

Mesmo se o nível de ruído encontrado nos consultórios odontológicos não for de intensidade suficiente para causar danos auditivos, poderá causar desconforto e outros sintomas não auditivos ao profissional (12). Entre os efeitos não auditivos associados à exposição ao ruído estão alterações envolvendo o sistema neurológico, o aparelho circulatório, o aparelho digestivo, o sistema endócrino, o sistema imunológico e o psiquismo (13). Em estudo com 30 cirurgiões dentistas, de ambos os gêneros, encontrou -se como queixas possivelmente relacionadas à exposição ao ruído o zumbido (37%), insônia (30%), dor de cabeça (27%) e náusea (20%) (10).

Apesar dos efeitos do ruído serem passíveis de prevenção, a adoção de medidas preventivas entre os odontólogos ainda é insipiente. Entre estas medidas está a utilização de protetores auriculares, ainda não completamente incorporada entre os equipamentos de proteção individual do odontólogo (5, 14).

Uma vez que os ambientes de trabalho dos odontólogos apresentam níveis de ruído elevado, portanto, de risco para a ocorrência de perdas auditivas, surge à necessidade de se compreender melhor como estas ocorrem, visando seu diagnóstico precoce e intervenções.

O objetivo desse estudo foi analisar os limiares auditivos tonais de odontólogos caracterizando-os em relação ao gênero, idade e tempo de serviço como odontólogo.


MÉTODO

Trata-se de um estudo transversal (ou seccional) que analisou os limiares auditivos tonais de odontólogos (total de 115) de ambos os gêneros, na cidade de Curitiba / PR.

O critério de inclusão para o estudo foi ser odontólogo atuante, voluntário, sem comprometimentos de orelha externa ou média e assinar o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido. A pesquisa teve aprovação do Comitê de Ética da instituição proponente sob n. 017/2008.

Os odontólogos foram submetidos à inspeção do meato acústico externo e à audiometria tonal de 500Hz a 8000Hz por via aérea e via óssea (quando necessário, ou seja, limiares tonais aéreos superiores a 30 dBNA) utilizando-se audiômetro MAICO MA 41 (calibrado segundo o padrão ANSI 1969) em cabina acústica (calibrada pela Norma I.S.O. 8253-1 de 1989), por um fonoaudiólogo, especialista em audiologia. Considerou-se o limiar auditivo tonal de 25dBNA em todas as frequências, como limite de normalidade. Os odontólogos foram questionados sobre doenças pregressas e atuais, e antecedentes mórbidos que possam causar perdas auditivas.

Excluíram-se os casos com audiogramas indicativos de perdas auditivas do tipo condutiva ou mista, problemas auditivos associados a doenças ou exposições extra-ocupacionais significativas.

Foram analisados os limiares auditivos tonais do grupo de odontólogos por gênero, em relação à idade e ao tempo de serviço como odontólogo.

Aplicou-se procedimentos estatísticos para a edição dos dados através do software Statistica - Release 7, e levantamento de relações significantes e resultado da audiometria, considerando-se a idade e o tempo de serviço para um nível de significância de 0,05 (5%).


RESULTADOS

Foram analisados os limiares auditivos tonais de 115 odontólogos de ambos os gêneros, 55 (47,82%) do gênero feminino e 60 (52,17%) do gênero masculino.

A audiometria tonal limiar evidenciou-se alterada, com perda auditiva sensorioneural, em 28 (24,34%) odontólogos, sendo 8 (14,54%) no gênero feminino e 20 (33,33%) no gênero masculino. Através do teste de diferença de proporções, pode-se afirmar, ao nível de significância de 0,05 (5%), que a proporção de sujeitos com audição alterada foi significativamente maior entre os odontólogos do gênero masculino (p=0,0208).

Os limiares auditivos tonais médios para cada gênero encontram-se representados nas Figuras 1 e 2.

Através do teste T-Student foram observadas diferenças significativas entre os gêneros, para os limiares tonais auditivos à direita nas frequências de 3.000Hz (p=0,009), 4.000Hz (p=0,001), 6.000Hz (p=0,036) e 8.000Hz (p=0,010).

Através do teste T-Student foram observadas diferenças significativas entre os gêneros, para os limiares tonais auditivos à esquerda nas frequências de 1.000Hz (p=0,044), 2.000Hz (p= 0,008), 3.000Hz (p=0,002), 4.000Hz (p=0,000), 6.000Hz (p=0,024) e 8.000Hz (p=0,013).

Em relação à variável idade, a média entre os odontólogos foi de 40 anos (DP= 4,2 anos). No gênero feminino, a média da idade foi de 37,8 anos (DP= 9,3) e no gênero masculino foi 42,9 anos (DP=11,7), ocorrendo diferença estatisticamente significativa entre os gêneros em relação à idade (p=0,002).

Ao analisarem-se as médias dos limiares auditivos tonais em função da média da idade, separados por gênero, observaram-se os resultados representados nas Tabelas 1 e 2.

Ocorreu uma piora significativa (correlação positiva) nos limiares auditivos tonais para a variável idade, no gênero feminino, nas seguintes frequências: na orelha direita em 3.000Hz, 4.000Hz e na orelha esquerda em 3.000Hz, 4.000Hz, 6.000Hz e 8.000Hz; e no gênero masculino, na orelha direita em 2.000Hz, 3.000Hz, 4.000Hz, 6.000Hz, 8.000Hz; e na orelha Esquerda de 500Hz a 8.000Hz. Os limiares auditivos tonais no gênero masculino apresentaram-se piores do que no gênero feminino, considerando-se a idade.

A média do tempo de serviço como odontólogo foi de 16,6 anos (DP=3,5 anos). No gênero feminino foi de 14,1 anos (DP=9,9 anos) e no gênero masculino de 18,8 anos (DP=10,7), ocorrendo diferença estatisticamente significativa entre os gêneros em relação ao tempo de serviço (p=0,0129).

O tempo de serviço em função do perfil auditivo, nos dois gêneros, está representado na Tabela 3.

A porcentagem de alterações auditivas em relação ao tempo de serviço foi superior entre os homens. A partir de 21 anos de tempo de serviço, observou-se uma porcentagem maior de alterações auditivas no grupo do gênero masculino.

As médias dos limiares auditivos em função da média do tempo de serviço como odontólogo, nos dois gêneros, estão registradas nas Tabelas 4 e 5.

Ocorreu correlação significativa simultaneamente entre tempo de serviço e gênero, sendo que no gênero masculino há um comprometimento de um maior número de frequências tonais em função do tempo de serviço.

Investigou-se a jornada diária de trabalho dos odontólogos, sendo que a média foi de 11 horas/dia (DP=2,8 horas) e não houve diferenças estatisticamente significativas entre os gêneros para a jornada diária de trabalho (p=0,1123).



Figura 1. Limiares auditivos tonais médios, em ambos os gêneros, para a orelha direita (N=115) (anexado como imagem). OBS: * p <0,05.




Figura 2. Limiares auditivos tonais médios, em ambos os gêneros, para a orelha esquerda (N=115) (anexado como imagem). OBS: * p <0,05.










DISCUSSÃO

O grupo de odontólogos estudados (total de 115) foi composto por 52,17% de homens, que apresentaram média de idade e de tempo de serviço superior às mulheres.

Observou-se alterações auditivas sensorioneurais em 24,34% dos odontólogos. Outros estudos com odontólogos no Brasil encontraram também perdas auditivas sensorioneurais, mas em maior porcentagem do que esse, como estudo no Paraná, com 85 cirurgiões dentistas, encontraram 43,5% com alterações auditivas (9); em estudo em Ribeirão Preto/SP (15) com 40 odontólogos de ambos os gêneros, todos com mais de cinco anos de profissão, ocorreram 70% de alterações auditivas; e em Goiás, estudo com 228 dentistas encontrou 31,58% com alterações auditivas sugestivas de PAIR (16). Já em pesquisa realizada com 30 cirurgiões dentistas de ambos os gêneros, encontraram 17% de alterações auditivas nas frequências altas (3 e/ou 4 e/ou 6kHz), porcentagem menor do que desse estudo (10). E, em estudo realizado na Bélgica, os autores encontraram alterações auditivas em 19,6% odontólogos, predominantes no gênero masculino (6).

Os limiares auditivos tonais médios dos odontólogos apresentaram configuração de entalhe acústico (Figuras 1 e 2) e diferenças significativas entre os gêneros em relação às frequências 3.000, 4.000, 6.000 e 8.000 Hertz bilateralmente e em 1.000 e 2.000 Hertz na orelha esquerda. Encontrou-se predomínio de alterações auditivas no grupo de homens (33,33%). Outros estudos que analisaram perdas auditivas no trabalho, com inferências a partir do gênero, também observaram o predomínio das alterações auditivas no gênero masculino com configuração de entalhe acústico, próprio das perdas auditivas induzidas por ruído (17,18). Segundo a literatura (19-22), as perdas auditivas no trabalho atingem principalmente o gênero masculino que, possivelmente, é mais suscetível e mais exposto aos fatores de risco, quando comparado ao gênero feminino. Estima-se a prevalência da perda auditiva em adultos nos países industrializados ocidentais de 77 por 1.000 no gênero masculino e 70 por 1.000 no gênero feminino (23). Porém, deve-se considerar que, no presente estudo, o gênero masculino apresentou idade e tempo de serviço superior ao gênero feminino, o que pode ter influenciado nos resultados.

O tempo de serviço se relaciona com a idade. Diversos estudos indicam a progressão dos limiares auditivos em função da idade e do tempo de serviço, considerando que quanto maior o tempo de serviço significa uma maior exposição aos riscos ocupacionais (17, 24-27).

Estudos demonstram os efeitos da idade e do tempo de exposição ao ruído (em anos) sobre o trabalhador, considerando que os efeitos de ambos superpõem-se na cóclea lesando as células ciliadas (24, 28).

Verificou-se (Tabelas 1 e 2) que existe uma piora significativa (correlação positiva) nos limiares auditivos para a variável idade (conforme aumenta a idade, os limiares auditivos pioram) em ambos os gêneros, principalmente para as frequências altas que são as mais atingidas tanto por efeito do ruído como pelo avanço da idade (24).

Em relação ao tempo de serviço, no gênero masculino ocorreu uma porcentagem maior de alterações auditivas principalmente a partir de 21 anos de tempo de serviço (Tabela 3). No entanto, é importante ressaltar que o grupo de homens desse estudo apresentou tempo de serviço superior do que o grupo de mulheres, o que pode ter interferido nos resultados. Alguns estudos com outros segmentos de trabalhadores expostos ao ruído, indicam o desenvolvimento da PAIR após 10 anos de trabalho exposto ao ruído intenso, por 8 horas diárias (13, 17).

Na análise dos limiares auditivos em função do tempo de serviço (Tabelas 4 e 5), a piora significativa (correlação positiva), no gênero feminino, ocorreu nas frequências altas, em 3.000Hz e 4.000Hz na orelha direita, consideradas pela literatura as principais afetadas pelo ruído; e 4.000Hz, 6.000Hz e 8.000Hz, na orelha esquerda. Já no gênero masculino, foram afetadas uma extensão maior de frequências (de 2.000Hz a 8.000Hz na orelha direita e em todas as frequências na orelha esquerda), o que pode caracterizar a influência da idade conjuntamente com o tempo de serviço. Em estudo com trabalhadores expostos ao ruído foi observado que a idade e o tempo de serviço favoreciam o rebaixamento dos limiares auditivos, pois conforme o aumento da idade e tempo de serviço, mais frequências apresentavam-se alteradas no audiograma (27). E outro estudo (17) com 5372 trabalhadores do gênero masculino expostos ao ruído, 1019 (19%) apresentaram perda auditiva, dessas 90,67% dessas compatíveis com exposição ao ruído, sendo a faixa etária mais atingida acima de 45 anos (47,20% de PAIR), o tempo de exposição acima de 20 anos com 51,20% dos casos de PAIR. Esses achados são próximos aos achados desse estudo, que encontrou no gênero masculino 54,44% de alterações auditivas após 21 anos de serviço.

Em relação à jornada de trabalho diária, analisada em horas, ambos os grupos são similares e trabalham em média 11 horas/diárias, o que pode aumentar o risco de alterações auditivas dependendo da dose diária de ruído a que se expõem (13).












CONCLUSÃO

Os odontólogos desse estudo apresentaram limiares auditivos tonais médios com configuração em entalhe acústico. As perdas auditivas sensorioneurais estiveram presentes em 24,34% dos odontólogos, sendo que entre o gênero masculino as alterações foram significativamente superiores (33,33%).

Os limiares auditivos tonais pioram conforme a idade e o tempo de serviço, sendo que no gênero masculino esses fatores foram mais impactantes do que no gênero feminino. Após 21 anos de tempo de serviço, a porcentagem de alterações auditivas foi maior entre os odontólogos do gênero masculino.

Os odontólogos do gênero masculino desse estudo apresentaram idade e tempo de serviço superior ao gênero feminino.

Sugere-se que novos estudos comparando os limiares auditivos entre os gêneros envolvam uma população mais homogênea em relação à idade e tempo de serviço.


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1) Doutorado em Saúde Coletiva. Professora do Programa de Mestrado e Doutorado em Distúrbios da Comunicação UTP.
2) Doutor em Ciências Geodésicas. Professor do Programa de Mestrado e Doutorado em Distúrbios da Comunicação UTP.
3) Doutora em Meio Ambiente e Desenvolvimento Urbano. Professora do Programa de Mestrado e Doutorado em Distúrbios da Comunicação UTP.
4) Doutora em ciências biomédicas audiologia. Professora do Programa de Mestrado e Doutorado em Distúrbios da Comunicação UTP.
5) Mestre em Distúrbios da Comunicação. Professora do Curso de Fonoaudiologia da UNAMA.
6) Mestre em Distúrbios da Comunicação. Enfermeira Hospital das Clínicas/PR.
7) Graduanda de Enfermagem. Bolsista de Iniciação Científica.

Instituição: Universidade Tuiuti do Paraná. Curitiba / PR - Brasil. Endereço para correspondência: Cláudia Giglio de O. Gonçalves - Rua Felisberto Fiore Darozio, 146 - Curitiba / PR - Brasil - CEP: 82410-460 - Telefone: (+55 41) 3331-7848 - E-mail: claudia.goncalves@utp.br ou claudia.giglio@hotmail.com

Artigo recebido em 16 de Maio de 2011. Artigo aprovado em 30 de Junho de 2011.
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