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287
Ano: 2012  Vol. 16   Num. Suppl. 1  - May
DOI: 10.7162/S1809-977720120S1PO-118
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11º CONGRESSO DA FUNDAÇÃO OTORRINOLARINGOLOGIA - Poster Otorhinolaryngology
TextoTexto em Inglês
CORPO ESTRANHO EM LARINGE HÁ 6 MESES EM PACIENTE PORTADOR DE CARCINOMA EPIDERMÓIDE DE OROFARINGE CONCOMITANTE
FOREIGN BODY IN LARYNX IN 6 MONTHS IN CURRENT PATIENTS OF OROPHARYNGEAL EPIDERMOID CONCOMITANT CARCINOMA
Author(s):
Renata Nakamura Mazzaro Magnoler, George do Lago Pinheiro, Carla Leal Bortoli, Fernando Cardoso Maia Filho, Lucas Antonio Gusato, Gabriel Cardoso Ramalho Neto
Palavras-chave:
Resumo:

Objetivo: Relatar caso de corpo estranho em laringe em paciente portador de carcinoma epidermóide de orofaringe atendido no Serviço de Otorrinolaringologia e Cirurgia Cérvico-Facial do Hospital Regional de Presidente Prudente no mês de março de 2012. Relato de caso: J. R. M., masculino, 66 anos, etilista e tabagista, referiu odinofagia após ingesta de peixe há 6 meses associada a lesão ulcerada em palato mole, perda ponderal de 10kg e escarros hemoptóicos. Nega sialorréia e febre. Foi tratado com antibióticos para amigdalite por cinco vezes antes de ser encaminhado ao serviço especializado. Fibronasolaringoscopia em outro serviço demonstrou abaulamento em rinofaringe a esclarecer, sem relatar corpo estranho. Laudo de tomografia computadorizada de pescoço em 08 de novembro de 2011, lesão infiltrativa em orofaringe, com cerca de 3,5 x 3,2 cm, obliterando parcialmente a valécula e espaço parafaríngeo à direita. Foi encaminhado ao HRPP, onde foi realizada biópsia de palato mole cujo resultado diagnosticou carcinoma epidermóide in situ. Na ocasião, não trouxe imagem de tomografia computadorizada. Em 04 de abril de 2012, paciente apresentou episódio êmese expelindo corpo estranho (espinha de peixe). Revisado imagem de tomografia de novembro de 2011, sendo observado corpo estranho com dimensões de aproxidamente 2,5cm apoiado em tumor. Conclusão: A história clínica relatada deve ser sempre valorizada, assim como a revisão das imagens dos exames durante consulta, independente dos seus laudos. O médico deve inferir sua própria conclusão dos exames complementares a fim de não subvalorizar as queixas dos pacientes, haja vista a ocorrência de doenças concomitantes.

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