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Ano: 2001  Vol. 5   Num. 3  - Jul/Set Print:
Editorial
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Editorial
Author(s):
Dra. Tanit Ganz Sanchez,
Dr. Olavo Mion,
Prof. Dr. Ricardo Ferreira Bento,
Prof. Dr. Aroldo Miniti
Palavras-chave:
Caros colegas:


A Otorrinolaringologia está em fase de grande crescimento científico, como pode ser visto pelo crescente número de trabalhos científicos que são enviados para os eventos da especialidade.

Esse maior direcionamento dos profissionais para a pesquisa é um fato recente, que talvez esteja sendo implementado pela cobrança existente nos meios universitários, uma vez que a avaliação formal dos vários serviços passou a ser centrada na sua produção científica.

Assim, o otorrinolaringologista, cirurgião por natureza, muitas vezes se vê "obrigado" a produzir cientificamente sem que tenha sido adequadamente preparado para isso, uma vez que a metodologia da pesquisa científica não é rotineiramente ensinada com profundidade na graduação nem na residência. Sem dúvida, é muito salutar que o profissional aprenda desde o início a realizar tarefas diferentes, enriquecendo sua formação global.

Entretanto, ainda é evidente a necessidade de aprofundar conhecimentos na metodologia básica necessária para a realização de um estudo com reconhecida qualidade científica. Também é necessário o conhecimento sobre a forma de impacto de um determinado artigo na comunidade científica, a qual se dá basicamente pelo número de vezes que esse artigo é citado em publicações futuras. E para que um artigo científico seja citado com freqüência, é necessário ter qualidade científica e ser publicado em revista de grande alcance na comunidade.

Atualmente, a Otorrinolaringologia só conta com 3 revistas científicas para disseminar os avanços em nossa especialidade: a @rquivos da Fundação Otorrinolaringologia, a Revista Brasileira de Otorrinolaringologia e a Acta AWHO. Pela recente classificação do Programa Qualis do CAPES (2001), todas apresentam o mesmo índice de impacto na comunidade científica, sendo reconhecidas como nível B.

Assim, após essa exposição, deixamos uma mensagem a todos os nossos leitores: grande parte dos artigos recebidos não é prontamente aceita para publicação (por não adotar as regras da revista ou por ter falhas metodológicas importantes). Embora isso possa ser mal interpretado pelos autores, esse processo de correção é fundamental para enriquecer o artigo e para "proteger" o nome da revista e o dos autores de eventuais críticas não consideradas no momento da escrita do trabalho. Neste sentido, os editores da revista e o corpo editorial comprometem-se a auxiliar da melhor maneira possível os colegas que enviarem suas contribuições, fazendo uma análise aprofundada dos trabalhos e sugestões enriquecedoras. Estamos aguardando a sua colaboração para fazê-la circular entre todos os otorrinolaringologistas!

Abraços a todos!!

Dra. Tanit Ganz Sanchez
Dr. Olavo Mion
Prof. Dr. Ricardo Ferreira Bento
Prof. Dr. Aroldo Miniti
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