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190
Ano: 2012  Vol. 16   Num. Suppl. 1  - May
DOI: 10.7162/S1809-977720120S1PO-021
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11º CONGRESSO DA FUNDAÇÃO OTORRINOLARINGOLOGIA - Poster Otorhinolaryngology
TextoTexto em Inglês
VERTIGEM E SURDEZ INCAPACITANTES DEVIDO A SÍNDROME DE COGAN
CRIPPLING VERTIGO AND DEAFNESS WHICH HAD THE SYNDROME OF COGAN
Author(s):
Guilherme Webster, Márcio Cavalcante Salmito, Lorenzo Bonino do Nascimento, Ana Lívia Muniz da Silva, José Diogo Rijo Cavalcante, Patricia Maria Sens Marques
Palavras-chave:
Resumo:

Objetivo: Relatar um raro caso de surdez súbita e tontura incapacitantes devido à síndrome de Cogan. Relato de caso: M.F.F, 75 anos, feminino, apresentou queixa de vertigem incapacitante, ininterrupta, sem fatores desencadeantes, acompanhado de náuseas que começaram há 11 dias. Após, evoluiu com perda auditiva neurossensorial profunda subitamente à esquerda, associada a zumbido ipsilateral, hiperemia e dor intensa em região de córnea à direita. Outrossim, paciente apresentou quadro de cofose à direita há 5 anos (quadro similar ao atual), bem como história de artrite reumatóide e osteomielite crônica em hálux direito. Ao exame físico, verificou-se marcha atáxica, romberg não realizado devido à grande instabilidade, ceratite intersticial em córnea direita. A audiometria apresentou perda auditiva neurossensorial profunda à esquerda, com baixo IRF (12% a 100 dB em monossílabos e 20% a 100 dB em dissílabos), imitanciometria normal, reflexo do estapédio ausente e cofose à direita. O exame otoneurológico apresentou disfunção vestibular deficitária bilateral de provável etiologia central devido a um nistagmo espontâneo alternante com olhos fechados. A RNM de crânio com ênfase em ângulo ponto-cerebelar é normal. Já os exames laboratoriais, o VHS de 36 mm, FAN positivo (padrão pontilhado fino). Foi introduzido então pentoxifilina, prednisolona em dose imunossupressora, clonazepam, betaistina, mas sem sucesso terapêutico, bem como foi iniciada reabilitação vestibular e protetização aural, medidas estas que acabaram melhorando a qualidade de vida da paciente. Conclusão: Diante de uma perda neurossensorial súbita, associada a alteração de córnea e tontura incapacitante, faz-se necessário aventar o diagnóstico diferencial de Síndrome de Cogan.

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