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261
Ano: 2012  Vol. 16   Num. Suppl. 1  - May
DOI: 10.7162/S1809-977720120S1PO-092
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11º CONGRESSO DA FUNDAÇÃO OTORRINOLARINGOLOGIA - Poster Otorhinolaryngology
TextoTexto em Inglês
COMPLICAÇÕES PÓS-OPERATÓRIAS EM TIREOIDECTOMIAS PARCIAIS E TOTAIS: ANÁLISE RETROSPECTIVA DE PRONTUÁRIOS DE UM SERVIÇO DE OTORRINOLARINGOLOGIA E CIRURGIA CÉRVICO-FACIAL
POSTOPERATIVE COMPLICATIONS IN PARTIAL AND TOTAL THYROIDECTOMY: RETROSPECTIVE OS A OTOLARYNGOLOGIC AND CERVICOFACIAL SURGERY SERVICE
Author(s):
João Bosco Botelho, Paloma Cardoso Novo, Lesemky Herculano Cattebeke, Ana Carolina Lopes Belém, Eduardo Fernandes da Silva Júnior, Diego Monteiro de Carvalho
Palavras-chave:
Resumo:

Introdução: A tireoidectomia, apesar de ser um procedimento comum na prática cirúrgica, não está isenta de riscos. As complicações no pós-operatório podem ocorrer com maior frequência em pacientes com variações anatômicas, como nos bócios de grande volume. Essa patologia é comum na região amazônica devido às suas características socioeconômicas e culturais. Objetivo: Descrever as complicações pós-operatórias nas tireoidectomias, comparando os tipos e as taxas de complicações das tireoidectomias parcial e total. Material e métodos: Estudo retrospectivo, com análise de prontuários de 514 pacientes submetidos a tireoidectomias entre 1978 e 2010 em um serviço de Otorrinolaringologia e Cirurgia Cérvico-facial de Manaus. Resultados: Do total de 514 pacientes, 294 (57,19%) foram submetidos a tireoidectomias totais e 220 (42,8%) a parciais. As patologias encontradas no exame histopatológico do pós-operatório foram: bócios (53,8%), tumores malignos (30,8%), tumores benignos (7,7%), doença de Graves (7,7%) e tireoidite de Hashimoto (3,8%). A freqüência de complicações foi 5,1% (IC 95%, 3,4-7,4%). As complicações mais comuns foram decorrentes da lesão dos nervos laríngeos e das glândulas paratireoides. Houve 3,2% de complicações nas tireoidectomias parciais, contra 6,5% nas totais (p=0,089). Não foi encontrada variação estatisticamente significativa para a ocorrência de lesões nervosas, endócrinas, vasculares ou outras nas tireoidectomias totais e parciais. Conclusão: Na vigência de indicação de tratamento cirúrgico da glândula tireoide, ainda é questionável a adoção de tireoidectomias não totais, seja a natureza da lesão benigna ou maligna.

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