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278
Ano: 2012  Vol. 16   Num. Suppl. 1  - May
DOI: 10.7162/S1809-977720120S1PO-109
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11º CONGRESSO DA FUNDAÇÃO OTORRINOLARINGOLOGIA - Poster Otorhinolaryngology
TextoTexto em Inglês
RINOSSINUSITE CRÔNICA E IMUNODEFICIÊNCIA PRIMÁRIA: RELATO DE UM CASO DE HIPOGAMAGLOBULINEMIA
CHRONIC RHINOSINUSITIS AND PRIMARY IMMUNODEFICIENCY: REPORT OF A CASE OF HYPOGAMMAGLOBULINEMIA
Author(s):
Thais Lima Erthal, Carolina Figueira Selórico, Larissa Salomão Pereira, Jessica Guimarães Gomes Silva, Alexandra Torres Cordeiro Lopes de Souza, Reinaldo Taveres Manhães
Palavras-chave:
Resumo:

Objetivos: A hipogamaglobulinemia é uma alteração na imunidade humoral caracterizada por diminuição dos níveis séricos de anticorpos, sendo encontrada em várias síndromes de imunodeficiências primárias. Em geral, acomete homens e mulheres na mesma proporção. O aspecto clínico mais relevante é a predisposição a infecções recorrentes de trato respiratório, principalmente, por bactérias encapsuladas. Além disso, observa-se aumento na incidência de diarreia crônica, câncer e doenças autoimunes. Tem-se como objetivo relatar um caso de hipogamaglobulinemia associado a infecções sinopulmonares recorrentes em uma paciente atendida no serviço de Otorrinolaringologia do Hospital Federal de Bonsucesso. Relato de caso: Paciente feminina, 34 anos, branca, apresentando, desde a adolescência, infecções de vias aéreas recorrentes e quadro intermitente de diarreia e vômitos. Iniciou acompanhamento multidisciplinar neste serviço devido à piora do quadro sinopulmonar. Tomografias de tórax e seios paranasais demonstraram bronquiectasias bilaterais e pansinusite. Foi realizada biópsia de seio maxilar para investigação diagnóstica, que evidenciou alterações inespecíficas e cultura positiva para germe encapsulado. Na suspeita de doença imunológica devido ao quadro broncopulmonar, a avaliação laboratorial identificou hipogamaglobulinemia. Atualmente, em uso de imunoglobulina intravenosa a cada 4 semanas irregularmente. Retorna, hoje, ao serviço com queixa nasosinusal importante sendo iniciado antibiótico oral (amoxicilina+clavulanato) e corticóide nasal tópico (fluticasona), além de, acompanhamento ambulatorial. Conclusão: Destacamos a necessidade de suspeita diagnóstica e investigação de imunodeficiências diante de uma paciente que não responde ao tratamento adequado de rinossinusite, em especial quando acompanhado de quadro pulmonar.

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