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62
Ano: 2012  Vol. 16   Num. Suppl. 1  - May
DOI: 10.7162/S1809-9777201200S1F-002
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11º CONGRESSO DA FUNDAÇÃO OTORRINOLARINGOLOGIA - Oral Presentation Audiology
TextoTexto em Inglês
DISFAGIA OROFARÍNGEA NEUROGÊNICA: EVOLUÇÃO CLÍNICA, EM PACIENTES INTERNADOS, APÓS INTERVENÇÃO FONOAUDIOLÓGICA
NEUROGENIC OROPHARYNGEAL DYSPHAGIA: CLINICAL EVOLUTION, IN INTERN PATIENTS AFTER PHONOAUDIOLOGICAL INTERVENTION
Author(s):
Camila de Paula Maria da Silva, Sheila Tamanini de Almeida, Renata Mancopes
Palavras-chave:
Resumo:

Objetivo: Analisar qualitativamente os resultados das avaliações inicial e final da deglutição de pacientes adultos com disfagia orofaríngea neurogênica. Materiais e Métodos: Estudo transversal, observacional e descritivo, a partir de amostra consecutiva de pacientes da internação SUS em um hospital de grande porte,de janeiro a junho de 2011. Utilizou-se o Protocolo Fonoaudiológico de Avaliação do Risco para Disfagia - PARD (Padovani et al 2007) que testa a deglutição classificando o grau de disfagia; e a Escala Funcional de Ingestão por Via Oral - FOIS (Crary,et al, 2005), que determina o nível de ingestão oral. Após, os pacientes receberam fonoterapia 3 vezes por semana, até alta fonoaudiológica ou hospitalar. A análise dos dados foi realizada através da média e frequência absoluta. Resultados: Avaliou-se 20 pacientes,12 do sexo masculino, média de idade de 49,5 anos. 65% apresentavam diagnóstico clínico de AVC e os demais apresentavam outras doenças ou síndromes neurológicas. Na avaliação inicial, 40% apresentaram disfagia grave, 35% disfagia moderada e 20% disfagia leve. Na escala FOIS inicial, 50% apresentavam-se nos níveis de 1 a 3 da escala. Após um período médio de 24,7 dias, os pacientes foram reavaliados, constatando-se que 15% apresentavam disfagia grave, 5% disfagia moderada, 40% disfagia leve, 30% deglutição funcional e 10% deglutição normal. Na escala FOIS final, 75% apresentavam-se nos níveis de 5 a 7.Conclusões: Foi demonstrada evolução fonoaudiológica em relação à melhora no grau de disfagia orofaríngea e melhor nível de ingestão oral. Sugere-se estudos clínicos randomizados para comprovar estatisticamente a eficácia da fonoterapia nestes casos.

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