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275
Ano: 2012  Vol. 16   Num. Suppl. 1  - May
DOI: 10.7162/S1809-977720120S1PO-106
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11º CONGRESSO DA FUNDAÇÃO OTORRINOLARINGOLOGIA - Poster Otorhinolaryngology
TextoTexto em Inglês
CARCINOMA DE CÉLULAS ESCAMOSAS EM VESTÍBULO NASAL: QUANDO SUSPEITAR?
SQUAMOUS CELL CARCINOMA IN FOYER NASAL: WHEN SUSPECT?
Author(s):
Daniela Pereira Rezende, Janaina Oliveira Bentivi Pulcherio, Claudia Marcia Malafaia de Oliveira Velasco, Roberta Bak, Patricia Bittencourt Barcia Barbeira, Marcos Aurelio Baptista de Oliveira
Palavras-chave:
Resumo:

OBJETIVO Chamar atenção para o diagnóstico de carcinoma escamoso em lesões de vestíbulo nasal que apresentam-se inicialmente com características benignas e curso lento. RELATO DO CASO Paciente masculino, branco, 73 anos, aposentado (ex-policial militar), residente no Rio de Janeiro - RJ, tabagista de longa data, etilista social, sem exposição ocupacional a agentes químicos. Procurou o serviço de Otorrinolaringologia com queixa de "inchaço" na asa nasal direita há aproximadamente 2 anos e meio, associado a leve dor local, e com crescimento lento progressivo. Negava sangramentos, hiposmia, secreção ou obstrução nasal, além de perda ponderal. À ectoscopia, observou-se abaulamento de asa nasal direita com hiperemia local e infiltração do tecido cutâneo adjacente tipo casca de laranja. À rinoscopia anterior, encontramos lesão ulcero-vegetante acastanhada, de bordos mal definidos e consistência endurecida, medindo cerca de 2 centímetros, em vestíbulo nasal direito. Não encontramos adenomegalias loco-regionais palpáveis. Demais aspectos do exame físico não mostravam alterações. A endoscopia nasal e videolaringoscopia foram compatíveis com a normalidade. Para investigação diagnóstica foram solicitadas as sorologias para doenças granulomatosas assim como realizada biópsia da lesão para estudo histopatológico. O paciente retornou com os exames sorológicos negativos e laudo anatomopatológico com diagnóstico de carcinoma de células escamosas. O paciente foi encaminhado para seguimento oncológico. CONCLUSÃO Como a sintomatologia dos carcinomas vestibulares é escassa e seu curso clínico é indolente, o otorrinolaringologista deve estar atento ao exame desta região, mesmo sendo o paciente assintomático, com queixas nasais locais pouco expressivas ou quando há diagnóstico presuntivo de doença benigna.

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