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Ano: 2012 Vol. 16 Num. Suppl. 1 - May
DOI: 10.7162/S1809-977720120S1PO-144
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11º CONGRESSO DA FUNDAÇÃO OTORRINOLARINGOLOGIA - Poster Otorhinolaryngology
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RELATO DE CASO: RINOLITÍASE EM PACIENTE COM CEFALÉIA ATÍPICA |
CASE REPORT: RHINOLITHIASIS IN PATIENTS WITH ATYPICAL HEADACHES |
Como citar este Artigo |
Barbosa TD, Teixeira FLD, Barnewitz JP, Barcelos PHB, Vieira LR, Bittercourt S, et al. CASE REPORT: RHINOLITHIASIS IN PATIENTS WITH ATYPICAL HEADACHES. Int. Arch. Otorhinolaryngol. 2012;16(Suppl. 1):89 |
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Author(s): |
Thaís Doria Barbosa, Felipe Longo Delduque Teixeira, Joao Paulo Barnewitz, Paulo Henrique Bicalho de Barcelos, Leonardo Radünz Vieira, Sérgio Bittercourt
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Resumo: |
Objetivo: Descrever um caso de rinolitíase, os sintomas apresentados e o tratamento adotado. Relato de Caso: MMP, 30 anos, sexo feminino, apresenta cefaléia, obstrução nasal em fossa nasal esquerda, rinorréia purulenta e dispnéia há 7 anos. Paciente relata vários tratamentos anteriores para sinusite sem sucesso, além de ter iniciado tratamento para enxaqueca com neurologista . Na infância, refere episódio de corpo estranho nasal removido por médico em pronto socorro. A rinoscopia anterior revelou rinorréia purulenta e visualização de massa acinzentada à esquerda. A endoscopia nasal, além da referida rinorréia, evidenciou massa amorfa, de consistência endurecida na topografia de meato inferior esquerdo. A tomografia computadorizada de seios paranasais revelou presença de imagem com densidade sólida no terço posterior da fossa nasal esquerda. Diante dos resultados obtidos a hipótese diagnóstica foi de rinolito, sendo então realizada exérese cirúrgica por via endoscópica e depois confirmado com anatomopatológico. Conclusão: A rinolitíase é uma patologia rara que pode ter várias formas de apresentação. Um alto índice de suspeição clínica é necessário para o diagnóstico, como também a utilização de exames radiológicos. Deve ser sempre suspeitada em casos de obstrução nasal de longa data, fetidez nasal, rinorréia mucopurulenta unilateral e cefaléia crônica. O tratamento de escolha é a remoção cirúrgica.
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