INTRODUÇÃOA comunicação é necessidade vital para qualquer indivíduo. Ela permite aquisição de conhecimentos e experiências e mantém a pessoa ativa no meio social e familiar. Quando a comunicação é prejudicada pode ocorrer frustração diante da situação de inter-relação, levando o indivíduo ao isolamento e à depressão (1,2).
De acordo com dados do Censo de 2002 (3), 5,7 milhões de brasileiros declararam apresentar deficiência auditiva. Este número, provavelmente, é muito maior, pois muitas vezes, a presença do problema não é percebida ou então é negada pelos indivíduos. A não aceitação origina a ausência de tratamento, o que pode agravar a frustração de não ouvir e levar ao o isolamento.
A perda auditiva que ocorre em função do processo de envelhecimento é conhecida como presbiacusia (4,5,6). Ela é um fenômeno biológico ao qual todos estão predispostos. Seu início ocorre por volta dos 30 anos de idade e, a partir dos 40 ou 50 anos, os sinais e sintomas tornam-se evidentes (7,8). Vários fatores podem anteceder ou estar associados à presbiacusia, tais como problemas metabólicos, hipertensão arterial, doenças cardiovasculares, problemas ósseos (otosclerose), infecções de orelha média, medicações ototóxicas, exposição prolongada ao ruído e hereditariedade (9,10).
A deficiência auditiva é uma das três doenças mais comuns encontradas em idosos. Ela provoca diversos efeitos nas habilidades funcionais e na saúde, afetando a realização de atividades de vida diária, origina ou agrava quadros depressivos (2,6,11,12,13).
A depressão é definida como um distúrbio de humor ou afetivo, geralmente de natureza multifatorial, que pode ser diagnosticado em qualquer faixa etária (14).
Nos casos de depressão e deficiência auditiva associados, é de extrema importância o aconselhamento médico e fonoaudiológico, para fornecer apoio ao idoso e a seus familiares, no que se refere aos tratamentos existentes e aos aspectos psicossociais. Para minimizar as dificuldades auditivas uma das possíveis soluções é o uso de prótese auditiva (5,6,10,13,14,15).
Medo, ansiedade, solidão e dificuldade em se adaptar à prótese auditiva são freqüentemente observados em portadores de deficiência auditiva. Nota-se, no entanto, que, após o uso constante do dispositivo, estas reações mudam (16,17,18).
Assim como a deficiência auditiva pode acarretar uma série de problemas, a reabilitação faz com que o idoso tenha melhor relacionamento com seus familiares, sentimentos positivos com relação a si próprio e aos outros, saúde mental, independência e segurança no desempenho de suas atividades (12).
A seleção da prótese auditiva é, porém, somente o início do processo de reabilitação, que também abrange sua adaptação, acompanhada por aconselhamento e orientação, fatores importantes para a boa reabilitação. A finalidade do processo é fazer com que a capacidade comunicativa do idoso melhore tanto social como pessoalmente (19). Além disso, a realização de treinamento auditivo para a situação de comunicação é imprescindível para a continuidade do uso do dispositivo (16,17,18,19).
Considerando-se que a deficiência auditiva no idoso pode originar ou agravar quadros depressivos, optou-se por realizar este estudo, que tem como objetivo verificar se uso de próteses auditivas auxilia a melhora da depressão em indivíduos com deficiência auditiva.
CASUÍSTICA E MÉTODOA amostra deste estudo foi composta por 20 adultos e idosos portadores de deficiência auditiva, que tinham indicação médica para uso de próteses auditivas.
Foram considerados como critérios de inclusão:
- participação dos mesmos sujeitos nas duas fases do estudo (pré e pós-seleção e adaptação de prótese auditiva);
- idade igual ou superior a 40 anos;
- realização de avaliação audiológica completa (audiometria tonal liminar, audiometria vocal, imitanciometria);
- presença de perda auditiva neurossensorial com indicação de uso de prótese auditiva;
- realização de teste de prótese auditiva (seleção) e acompanhamento de uso (adaptação) nos locais em que a pesquisa foi desenvolvida;
- ser candidato ao uso de prótese auditiva e iniciar o uso, pela primeira vez, no Serviço de Otorrinolaringologia e Cirurgia de Cabeça e Pescoço (Divisão de Saúde Auditiva) do Hospital Universitário da Universidade;
- não iniciar tratamento com antidepressivos no período de realização da pesquisa.
Quando o indivíduo comparecia para a avaliação audiológica e que era confirmada a presença de perda auditiva e a necessidade do uso de prótese auditiva, explicava-se a ele o objetivo do presente estudo e era feito o convite para sua participação na pesquisa.
Nos casos de aceite, foi preenchido e assinado o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido e um questionário elaborado especialmente para este estudo, visando à obtenção de dados sobre os indivíduos participantes na pesquisa. Eles eram questionados sobre: idade, estado civil, escolaridade, endereço, telefone, doenças, medicações.
Para a verificação da presença de sintomatologia depressiva foi utilizada a Geriatric Depression Scale (GDS) versão reduzida (15 itens). Optou-se pelo uso deste instrumento por ser confiável, validado para a língua portuguesa e ter ampla aplicação nas áreas de Geriatria e Gerontologia (20,21). A aplicação foi feita individualmente, em uma sala de atendimento da Clínica de Fonoaudiologia.
Foi atribuído 01 ponto a cada resposta que evidenciasse tendência depressiva. A avaliação da pontuação foi feita da seguinte maneira (22):
- menos de 05 pontos - ausência da sintomatologia depressiva;
- entre 05 e 10 pontos - sintomatologia depressiva leve a moderada;
- mais de 10 pontos - sintomatologia depressiva grave.
Aproximadamente um mês após o início do uso da prótese auditiva e de quatro sessões de treinamento auditivo, o sujeito retornava ao serviço, para que as regulagens e orientações de uso fossem revisadas. Neste momento ele era reavaliado, utilizando-se o mesmo instrumento.
A análise estatística desta pesquisa foi executada no software Statistical Package for Social Science (SPSS) 10.0 for Windows. Todos os testes foram realizados na forma bicaudal, admitindo-se como estatisticamente significativos os valores de p menores ou iguais a 0,05.
A análise descritiva das variáveis quantitativas foi realizada por meio da observação do cálculo de médias e desvio-padrão. Para as variáveis qualitativas, foi calculada a freqüência absoluta.
A comparação entre o GDS nos momentos pré e pós protetização foi realizada através do teste de McNemar.
Essa pesquisa fez parte do projeto de pesquisa intitulado 'Cognição e depressão em adultos e idosos: efeitos do uso de próteses auditivas', aprovado no Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade onde o estudo foi realizado (protocolo 223/2006).
RESULTADOSForam avaliados 20 sujeitos, com média de idade de 65,30±10,16 anos. Em relação ao gênero, a distribuição foi semelhante, sendo 55% do gênero masculino e 45% do gênero feminino. A maioria dos sujeitos da amostra era casada (65%), tendo o 1º grau como escolaridade máxima (70%).
Na Tabela 1, são apresentados os dados da perda auditiva. A maioria das orelhas (60%) apresentava deficiência auditiva moderada, seguida pela severa (35%). O cálculo do grau de deficiência auditiva foi realizado segundo a classificação da Organização Mundial da Saúde (23).
Os dados e a comparação entre o resultado do GDS, nos momentos pré e pós protetização, são apresentados na Tabela 2.
Dos 20 sujeitos da amostra, 5 (25%) não apresentavam sintomatologia depressiva. Os demais apresentavam sintomatologia depressiva leve-moderada (55%) ou grave (20%). Após o uso de prótese auditiva, a inexistência dos sintomas foi constatada em 65% dos indivíduos. Os dados evidenciaram que, comparando os resultados pré e pós adaptação, houve diminuição estatisticamente significante de sujeitos com sintomatologia depressiva.
DISCUSSÃOA perda auditiva neurossensorial é a mais encontrada em idosos como conseqüência do processo de envelhecimento (8). Este tipo de perda auditiva, em que a lesão encontra-se na cóclea e/ou nervo auditivo, atinge cerca de 30% das pessoas acima de 65 anos e 50% daquelas acima de 75 anos. Os resultados desta pesquisa, no que se refere ao grau de deficiência auditiva, foram semelhantes aos obtidos na literatura especializada, pois o comprometimento auditivo bilateral, de grau moderado é o comprometimento mais comum que se encontra nos idosos (18,24).
No que se refere à questão sintomatologia depressiva e deficiência auditiva, verificou-se que, no período pré-protetização, a maior parte dos sujeitos avaliados apresentavam este sintoma. Este resultado era esperado, uma vez que a deficiência auditiva está freqüentemente associada a casos depressivos, pois a dificuldade de compreensão afasta a pessoa da família e da sociedade (1,2,6,11,12,13). Quando comparados os resultados da presença da sintomatologia depressiva no período pré e pós-adaptação, verificou-se mudança significativa. Os dados evidenciam que a maior parte dos sujeitos deixou de apresentar tais sintomas ou então apresentou diminuição na gravidade destes sintomas.
A constatação deste resposta positiva ao uso de prótese auditiva é extremamente importante, uma vez que confirma a importância da reabilitação auditiva na melhora da qualidade de vida dos indivíduos.
Os dados encontrados reforçam o que descreve a literatura internacional, segundo a qual idosos com deficiência auditiva não usuários de prótese auditiva apresentam sintomas de depressão e ansiedade, ocorrendo reversão do quadro quando se tornam usuários dos dispositivos. O tratamento da deficiência auditiva faz com que os indivíduos mantenham-se envolvidos em atividades sociais. Este benefício não é constatado somente pelos usuários, pois os familiares também são beneficiados, uma vez que as relações familiares parecem ser mais preservadas (11,25).
A diferença estatisticamente significante entre o número de indivíduos com sintomatologia depressiva no período pré e pós-adaptação de prótese auditiva reforça a importância do tratamento e demonstra o quanto é válida a intervenção. Este resultado difere, porém, do obtido por alguns autores, que afirmam que o uso de prótese auditiva traz pequena contribuição para a melhora da depressão, principalmente em idosos, nos quais existe, freqüentemente, associação entre demência e depressão (26).
Dentre os sintomas de depressão mais freqüentemente encontrados e que foram superados com o início do uso de prótese auditiva estão: abandono de atividades, sentimentos de vida vazia, aborrecimento, mau humor, infelicidade, desinteresse em novas atividades, problemas de memória e desesperança.
Considerando-se que tais sintomas são característicos da depressão, acredita-se que possam ser acentuados pela deficiência auditiva, principalmente em função do desengajamento de atividades sociais, o que acentua a exclusão social. Destaca-se, ainda, que a falta ou a perda de contatos sociais são consideradas fatores de risco para a depressão (27).
Sabe-se que a depressão é uma patologia de origem multifatorial, que pode ser causada por distúrbios biológicos e/ou sociais (14,22). Acredita-se que a deficiência auditiva contribui substancialmente para a instalação e a manutenção de quadros depressivos, uma vez que impossibilita indivíduo, total ou parcialmente, de desempenhar suas atividades sociais e limita a interação em função do isolamento que pode provocar. Neste caso, a precocidade da intervenção é fundamental para a redução da sintomatologia descrita. O tratamento depende, no entanto, da aceitação do indivíduo afetado, pois sua colaboração é essencial para a tomada de decisões e o acompanhamento do caso.
Vários motivos podem levar à não aceitação da deficiência auditiva e da reabilitação, tais como falta de motivação, ansiedade, expectativas não reais e aspecto estético da prótese auditiva. Nestes casos é imprescindível o trabalho fonoaudiológico junto ao indivíduo e à família. Este tipo de atendimento promove, na maior parte dos casos, a aceitação da reabilitação, sendo constatada melhora da função cognitiva e do aspecto emocional (5,8,16,17,18,24,28,29).
Outro aspecto a ser destacado é que os resultados evidenciaram a melhora nos sintomas após um curto período de tempo, pois o intervalo médio entre as duas avaliações foi de trinta dias. Neste período, os indivíduos avaliados passaram por treinamento auditivo, quando foram trabalhados aspectos relativos ao manuseio da prótese auditiva, leitura oro-facial e reconhecimento de fala, por exemplo. Este tipo de trabalho certamente influenciou os resultados obtidos, pois fez com que os indivíduos obtivessem independência quanto ao uso da prótese auditiva e conseguissem melhor desempenho em situações de conversação, facilitando seu retorno ao convívio familiar e social.
O objetivo da reabilitação auditiva deve ser a promoção da independência e da autonomia, pois o handicap provocado pela presença de deficiência auditiva impede o adequado funcionamento social e funcional do indivíduo, e o leva a depender de familiares e cuidadores (30).
A depressão é uma patologia muito comum na atualidade, especialmente em indivíduos idosos ou em período de pré-aposentadoria, em função da idéia de inutilidade que pode acompanhar este período da vida. A presença de deficiência auditiva pode agravar este quadro, fazendo com que o indivíduo sinta-se distante do mundo com o qual conviveu e para o qual contribuiu ao longo de sua vida produtiva.
A intervenção médica e fonoaudiológica, visando reinserir o idoso no mundo da comunicação é imprescindível. É inegável a evolução tecnológica no que se refere às próteses auditivas, bem como seus conseqüentes benefícios. Visto que a população idosa no mundo, em geral, e no Brasil, em particular, vem apresentando significativo crescimento, tornam-se necessários, cada vez mais, profissionais tecnicamente habilitados para o atendimento a estes grupos e a seus familiares (15).
Considerando-se que o estudo confirmou a importância do uso de próteses auditivas para a melhora da depressão em adultos e idosos, em um grupo restrito de novos usuários, sugere-se a realização de novas pesquisas envolvendo uma amostra maior, o que permitiria a generalização dos resultados.
CONCLUSÃOO objetivo do trabalho aqui relatado foi analisar o efeito do uso de próteses auditivas na sintomatologia depressiva de adultos e idosos com perda auditiva.
Após a coleta e a análise de dados, confirmou-se que a hipótese do estudo, ou seja, houve redução ou eliminação da sintomatologia depressiva nos indivíduos avaliados, comparando-se os resultados dos testes na pré e pós-adaptação da prótese auditiva.
Os dados obtidos são extremamente significativos e importantes para as áreas de Fonoaudiologia, Otorrinolaringologia, Geriatria e Gerontologia, uma vez que se confirmaram a importância da reabilitação auditiva para a integração do indivíduo na sociedade e a conseqüente melhora em sua qualidade de vida.
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1. Doutora em Gerontologia Biomédica (PUCRS). Fonoaudióloga e Gerontóloga, Professora do Curso de Fonoaudiologia - ULBRA.
2. Fonoaudióloga.
3. Pós Doutor em Otorrinolaringologia - Universidade de Pittsburg - USA. Professor Adjunto da Disciplina de Otorrinolaringologia do Curso de Medicina da ULBRA e do Departamento de Ciências Morfológicas da UFRGS. Chefe do Serviço de Otorrinolaringologia e Cirurgia de Cabeça e Pescoço do Hospital Universitário da ULBRA.
4. Mestre em Distúrbios da Comunicação (UTP). Fonoaudióloga do Serviço de Alta Complexidad em Saúde Auditiva do Hospital Universitário da ULBRA.
Instituição: Universidade Luterana do Brasil (ULBRA - Canoas / RS).
Endereço para correspondência:
Adriane Ribeiro Teixeira
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Fax: (51) 3211-2058
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Este artigo foi submetido no SGP (Sistema de Gestão de Publicações) da R@IO em 1 de novembro de 2007. Cod. 351. Artigo aceito em 20 de novembro de 2007.