INTRODUÇÃOOuvir é uma função que nos auxilia a compreender o mundo ao nosso redor. A presença da capacidade auditiva foi fundamental para a sobrevivência de nossa espécie: fugir de predadores, o choro da cria, o chamado do grupo. No entanto, o que diferencia os seres vivos em geral dos humanos é a incansável busca de meios que nos permitam não apenas viver mais, porém viver com qualidade. E a audição assume fundamental importância na tão sonhada qualidade de vida. Foi com a finalidade de resgatar essa função que vários pesquisadores se dedicaram ao desenvolvimento de alguma interface que pudesse restituir a percepção do som àqueles que a perderam ou nunca a possuíram.
O implante coclear (IC) é uma prótese que pretende substituir o órgão de Corti comprometido, estimulando diretamente as fibras nervosas e as células ganglionares do nervo auditivo. Essa opção possibilita a sensação auditiva e o reconhecimento de sons e de fala.
Ao contrario do AASI (aparelho de amplificação sonora individual), que requer a existência de células ciliadas para transferir o sinal para o nevo auditivo, o implante coclear assume a função dessas células, ativando o nervo auditivo diretamente. Assim, em uso do IC, o indivíduo com perda auditiva grave e profunda tem a capacidade de perceber sensações auditivas.
O interesse pela função vestibular em pacientes implantados teve início a partir da observação de que alguns deles evoluíam com tontura no pós-operatório. Desde então, vários autores se dedicaram à investigação e à documentação da função do aparelho vestibular nesses pacientes.
O objetivo deste estudo é revisar o conhecimento atual a respeito da função vestibular em pacientes portadores de IC.
MÉTODOO primeiro artigo que trata do assunto é de autoria de Black em 1977 (1). Um levantamento da literatura a partir de então, encontrou 40 artigos referentes à função vestibular em pacientes portadores de IC. A pesquisa bibliográfica foi realizada entre 1970 até maio de 2008, nos seguintes bancos de dados: PUBMED, MEDLINE, LILACS, OVID.
As palavras-chave utilizadas para a busca foram: implante coclear, vertigem, tontura, doença de Meniere. Os artigos foram selecionados segundo os critérios de inclusão: artigos publicados em língua inglesa; artigos que relacionavam o IC com o sistema vestibular e o estudo do equilíbrio corporal; artigos que tratavam de tonturas relacionadas à cirurgia de IC. Foram excluídos os artigos escritos em outras línguas, que não o inglês e aqueles de revistas inexistentes no Brasil.
Nosso foco de investigação abrangeu: a presença e o tipo de comprometimento da função vestibular e a descrição anatômica da interação cócleo-vestibular.
RESULTADOSDos 40 artigos encontrados, 31 preencheram os critérios de inclusão. Nove artigos foram excluídos por estarem dentro dos critérios de exclusão: 5 por terem sido publicados em periódicos que não têm exemplares ou numero no Brasil e 4 por serem publicados em outra língua (1 artigo em japonês, 1 em alemão, 1 em russo e 1 em polonês).
Na Tabela 1 estão relatados 30 artigos que atendiam os critérios de inclusão e foram selecionados para a análise.
DISCUSSÃODesde que Black (1977) (1, 2) demonstrou redução ou ausência das respostas nas provas calóricas de pacientes submetidos ao IC, muitos outros estudos relataram o risco potencial do implante coclear interferir na função vestibular (3, 4, 5, 6).
Os artigos estudados apresentaram qualidade geral variável. Em 4 artigos não foi definido sequer o número ou o grupo de pacientes estudados (vide artigos com ?). A maior parte dos autores realizou estudo prospectivo partindo da observação de pacientes submetidos ao IC que apresentaram alguma queixa relacionada ao equilíbrio corporal durante sua evolução. Mesmo assim, em muitos estudos a varível "tempo" não foi bem definida. O número de pacientes estudados variou de 5 a 469, o que torna difícil e, até certo ponto, pouco confiável estabelecer um padrão de comparação entre os vários resultados encontrados. Outra dificuldade foi agrupar os estudos em torno de um ponto comum, uma vez que apresentavam objetivos diversos. Os autores utilizaram diferentes critérios de avaliação da função vestibular, desde questionários como o DHI (dizziness handicap inventory), ABC (activities-specific balance confidences); eletronistagmografia (ENG), videooculografia (VNG), uso de plataformas de força, posturografia dinâmica computadorizada (PDC), prova rotatória pendular decrescente (PRPD), manobra de Dix-Hallpike e até critérios para doença de Ménière. Os critérios de avaliação foram os mesmos antes e após as intervenções cirúrgicas, exceção feita para Bonucci, que utilizou as provas calóricas a água no pré-operatório e a ar no pós-operatório; o que dificulta a análise dos resultados de maneira adequada e fidedigna.
Dos 31 autores 16 elegeram a ENG, isolada ou associada a outros exames, para a avaliação da função vestibular. Buchman et al (2004) foram os únicos autores a utilizarem a ENG, Posturogafia Dinâmica Computadorizada, PRPD e DHI em conjunto, e apresentarem um estudo completo e confiável a respeito da função vestibular pré e pós-IC (14).
A partir do nosso foco de investigação podemos inferir que em relação à função vestibular, as opiniões dos autores são controversas. Alguns acreditam que o IC interfere na função vestibular e apresenta risco de perda (Brey, Vibert, Enticott, Huygen e Steenerson) (3, 6, 25, 28, 31) enquanto outros acreditam que o IC não tem qualquer efeito sobre a função vestibular (Einsenberg, Migliaccio e Suarez) (19, 23, 24). Por outro lado há autores que acreditam que o IC pode melhorar o equilíbrio corporal (Buchman, Szirmai, Bance e Ribari) (14, 15, 16, 38).
O risco de perda de função vestibular foi variável para Huygen et al (6, 39). Enquanto esse risco foi estimado em 31% em um primeiro estudo (6), em uma segunda amostragem o mesmo autor relata risco entre 50-60% de perda da função vestibular pós-IC (39). Seu último estudo está de acordo com os resultados de Van Den Broek et al (40), que encontraram 60% de risco de perda da função vestibular pós-IC. No entanto, Bouccara et al (4) encontraram 16% dos adultos e 3% das crianças que apresentaram tontura no pós-operatório de IC. Para Vibert (28) et al a função canalicular ficou temporariamente prejudicada em 20% dos casos enquanto a função otolítica estava preservada em todos os 6 pacientes testados.
Segundo Suarez (24) et al as alterações do equilíbrio não perduram e, apesar da perda de função vestibular, as crianças conseguem manter um controle do equilíbrio adequado, e o IC não afeta a estratégia de organização sensorial.
Outro grupo de autores acredita que o IC não apresenta risco para o equilíbrio, como Einsenberg et al e Migliaccio et al. Bance et al (19,23,38) acreditam ser possível que o IC multicanal ative o sistema vestíbulo-ocular em alguns casos, porém de maneira não significante clinicamente. Opinião compartilhada por Buchman et al (14), que acreditam que os pacientes submetidos ao IC podem ter significante melhora da postura avaliada pela Posturografia Dinâmica Computadorizada. Se analisarmos o período de seguimento feito por cada autor verificamos que Buchman (14) realizou avaliações seriadas em 30 dias, 4 meses, 1 ano e dois anos após IC, enquanto Migliaccio seguiu os pacientes por 4 a 6 semanas após o IC. Einsenberg (19) e Bance (38) não definiram período de seguimento. Ou seja, o fator "tempo" foi determinante em definir a influência do IC na função vestibular. O trabalho de Buchman (14), que estudou o maior período de seguimento, documentou a melhora da função vestibular. Sendo assim, os estudos com período de seguimento curto ou não definido não podem ser considerados ao se determinar a real influência de todo trabalho de estimulação e adaptação do IC no equilíbrio corporal.
De 60 pacientes estudados por Szirmai et al (16), 16 tiveram melhora da resposta vestibular no pós-operatorio, cuja explicação não está clara para o autor. Para Ribari et al (17) (1999) a melhora tanto auditiva quanto vestibular da orelha contraleral ao IC pode ser atribuída a 2 fatores: inervação eferente e plasticidade cerebral. O mesmo autor em 2002 (15) relata melhora da audição e da resposta na prova calórica da orelha não implantada em 30% dos casos. O autor conclui que essas observações podem ser explicadas pela plasticidade neuronal sendo que o estímulo auditivo pode afetar o labirinto.
Em relação aos comprometimentos ocorridos no pós-operatório de IC, também há controvérsia na literatura. Para Filipo et al (20) o IC pode induzir a dano vestibular logo após a colocação ou ativação do IC, que poderia ser uma possível complicação do trauma intra-operatório ou, em menor grau, da estimulação elétrica. De acordo com Enticott (3) um terço dos pacientes pode apresentar algum distúrbio do sistema vestibular após IC e, aparentemente os mais velhos possuem maior predisposição para danos vestibulares permanentes.
Fina et al (21) relatam que 39% dos pacientes implantados que apresentaram tontura, esta ocorreu tardiamente, e poderia ser resultado de mudanças na orelha interna (OI) como a hidropisia endolinfática. Para Kubo (22), as lesões da OI secundárias ao IC desenvolvem-se gradualmente e são clinicamente comparáveis à Síndrome de Ménière, indicando a presença de hidropisia labiríntica. Segundo Lustig et al (27), pacientes com Doença de Ménière, previamente submetidos à cirurgia para controle da vertigem (neurectomia, descompressão saco endolinfático) não apresentam contra-indicação para o IC, que poderia beneficiá-los do ponto de vista audiológico.
Para Brey et al (25) a maioria dos sintomas no pós-operatório é transitória, mas quando persistente, o tratamento indicado é a reabilitação vestibular. Para Klenzner et al (29), o risco de disfunção vestibular após a cirurgia de IC, é reduzido pela inserção atraumática de eletrodos.
Dentre as disfunções vestibulares descritas, a vertigem postural paroxistica benigna (VPPB) é um problema destacado na literatura como complicação pós-IC. A relação entre VPPB e o IC foi estudada por Limb et al (26), Viccaro et al (32) e Zanetti et al (36). Segundo os dois primeiros autores a VPPB não ocorre comumente após IC, mas apresenta maior incidência que na população em geral. O tratamento consiste em manobras de reposicionamento como feito usualmente, e, de acorco com Zanetti (36) a VPPB não interfere na percepção de fala dos pacientes.
Segundo estudos realizados por Black et al, entre 1977 e 1978 (1, 2, 18), o IC estimula o núcleo vestibular através de corrente elétrica e, portanto, o estímulo gerado não se limita apenas ao sistema auditivo. Foi observada instabilidade quando os pacientes foram avaliados com o IC ligado, sugerindo a ação sobre o sistema vestibular. Segundo o mesmo autor (1987) (34), os reflexos auditivos, vestibulocólicos e vestibuloespinais demonstraram ser dependentes da duração, frequência e amplitude do estímulo. De acordo com Ito (5) houve tontura em 18% dos casos quando o IC foi ativado; indicando que a corrente elétrica gerada pelo IC atinge o nervo vestibular.
Recentemente, Özdogmus et al (13) demonstraram conexões entre as fibras dos nervos vestibular inferior e coclear, e entre os nervos vestibular superior e facial por meio da microscopia eletrônica. Os descritos de conexões entre os dois sistemas, vestibular e auditivo podem justificar alguns achados clínicos observados em pacientes implantados.
CONCLUSÃOHá evidências clínicas de que IC é capaz de interferir na função vestibular. O tipo de alteração funcional é balizado por fatores anatômicos, pela predisposição individual ao padrão de estímulo produzido pelo IC e ainda pela capacidade plástica do sistema neural de cada indivíduo.
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1. Médica Especialista em Otorrinolaringologia.
2. Professor Titular do Departamento de ORL da FMUSP.
3. Doutora em Medicina pela Universidade de São Paulo. Assistente Doutor do Departamento de ORL do HCFMUSP.
4. Livre Docente pela FMUSP. Professor Assistente da Divisão de Clínica ORL do HCFMUSP.
5. Doutor em Otorrinolaringologia pela FMUSP. Médico Assistente da Divisão de Clínica ORL do HCFMUSP. Coordenador da Equipe de Implante Coclear HCFMUSP.
Instituição: Departamento de Otorrinolaringologia da FMUSP ICHC. São Paulo / SP - Brasil.
Endereço para correspondência:
Patricia Arena Abramides
Departamento de Otorrinolaringologia da FMUSP ICHC
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Artigo recebido em 30 de Junho de 2008.
Artigo aceito em 28 de Março de 2009.