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192
Ano: 2012  Vol. 16   Num. Suppl. 1  - May
DOI: 10.7162/S1809-977720120S1PO-023
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11º CONGRESSO DA FUNDAÇÃO OTORRINOLARINGOLOGIA - Poster Otorhinolaryngology
TextoTexto em Inglês
PSEUDOANEURISMA DE RAMO DA ARTÉRIA CARÓTIDA EXTERNA APÓS TONSILECTOMIA
PSEUDOANEURISM OF BRANCH OF EXTERNAL CAROTID ARTERY AFTER TONSILLECTOMY
Author(s):
Ligia Oliveira Gonçalves, Leandro Farias Evangelista, Danilo Santana Rodrigues, Marcela Silva Lima, Míriam Cabral Moreira de Castro, Paulo Fernando Tormim Borges Crosara
Palavras-chave:
Resumo:

INTRODUÇÃO Dentre as complicações mais frequentes das tonsilectomias está o sangramento, com prevalência variável de 0,4% a 10%. É considerado imediato nas primeiras 24 horas - normalmente relacionado à técnica cirúrgica ou diátese sanguínea e tardio após 24h - predominantemente entre o quinto e o sétimo dia pós-operatório. RELATO DE CASO Paciente feminina, 18 anos, apresentou quadro de hemorragia severa tardia após tonsilectomia, necessitando reabordagem em centro cirúrgico e hemotransfusões. Observada massa pulsátil em orofaringe no vigésimo dia pós-operatório que, à arteriografia, revelou-se como pseudoaneurisma de tronco comum das artérias lingual e facial. Foi realizada oclusão e trombose do pseudoaneurisma e seu vaso nutridor com mola, com sucesso. DISCUSSÃO Hemorragias graves que requeiram hemotransfusão após amigdalectomia são raras e se devem a lesão cirúrgica de vasos de médio e grande calibre. O pseudoaneurisma é causado por ruptura da parede arterial com extravasamento de sangue e formação de hematoma, que é contido pelos tecidos vizinhos. Hemorragias pós tonsilectomias secundárias a pseudoaneurismas das artérias lingual, facial e carótida interna foram observados em raros casos entre 5h e 8 dias pós-operatórios. O falso aneurisma tende a crescer progressivamente à medida em que o coágulo se dissolve e mais sangue flui até o espaço periarterial, podendo evoluir à formação de grande massa pulsátil. Seu tratamento pode ser realizado com ligadura externa da carótida interna ou externa, ou com arteriografia, que tem a vantagem de ser procedimento diagnóstico e terapêutico, menos invasivo e mais seletivo, com menor potencial de deixar sequelas.

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