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Ano: 2012 Vol. 16 Num. Suppl. 1 - May
DOI: 10.7162/S1809-977720120S1PO-063
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11º CONGRESSO DA FUNDAÇÃO OTORRINOLARINGOLOGIA - Poster Otorhinolaryngology
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CARACTERÍSTICAS AUDIOLÓGICAS DE CRIANÇAS PORTADORAS DE HIV COM HISTÓRIA DE ALTERAÇÕES OTOLÓGICAS |
AUDIOLOGIC CHARACTERISTICS OF CARRYING CHILDREN OF HIV WITH HISTORY OF OTOLOGIC ALTERATIONS |
Como citar este Artigo |
Sleifer P, Carminatti M, Ortiz A, Condesso L. AUDIOLOGIC CHARACTERISTICS OF CARRYING CHILDREN OF HIV WITH HISTORY OF OTOLOGIC ALTERATIONS. Int. Arch. Otorhinolaryngol. 2012;16(Suppl. 1):69 |
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Author(s): |
Pricila Sleifer, Monica Carminatti, Andrea Ortiz, Letícia Condesso
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Resumo: |
OBJETIVO: verificar as características audiológicas de crianças portadoras do vírus HIV que apresentam história de alterações otológicas previamente. MATERIAIS E MÉTODOS: foram analisados os dados de 22 pacientes na faixa etária de 8 a 12 anos, portadoras do vírus HIV com história de alterações otológicas durante seu desenvolvimento. Todos os integrantes desse grupo, foram encaminhados pelo Grupo de Atenção a AIDS Pediátrica- GAAP, ao Serviço de Fonoaudiologia do Hospital Nossa Senhora da Conceição. Realizamos Audiometria Tonal, Audiometria Vocal, Imitanciometria e aplicamos um questionário, onde continham perguntas referentes à história auditiva de cada indivíduo. RESULTADOS: Observamos que 8 avaliados apresentaram perda auditiva unilateral e 10 apresentaram bilateral , ou seja, a maioria das crianças apresentou déficit auditivo. A perda auditiva encontrada em todos esses casos foi do tipo condutivo, onde 13,6% com presença de perfuração timpânica unilateral e 31,8 % bilateral. Das 44 orelhas analisadas, 11 apresentaram perda auditiva de grau moderado, 10 de grau leve . A maioria das curvas timpanométricas encontradas foram do tipo B e tipo C. Os reflexos acústicos foram ausentes na maioria dos casos. Verificamos, através da análise do questionário, que 21 dessas crianças apresentou queixa relacionada a audição flutuante.CONCLUSÃO: Diante do dados obtidos, foram encontrados nas crianças portadores do vírus HIV com história de alterações otológicas perda auditiva condutiva de grau leve à moderado, podendo ser unilateral ou bilateral, com curvas timpanométricas do tipo B e reflexos acústicos ausentes na maioria dos casos. Tais achados provavelmente decorrentes de inflamação da orelha média e/ou perfuração timpânica.
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