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286
Ano: 2012  Vol. 16   Num. Suppl. 1  - May
DOI: 10.7162/S1809-977720120S1PO-117
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11º CONGRESSO DA FUNDAÇÃO OTORRINOLARINGOLOGIA - Poster Otorhinolaryngology
TextoTexto em Inglês
O DESAFIO DO DIAGNÓSTICO EM AUDIOLOGIA PEDIÁTRICA: RELATO DE CASO
THE CHALLENGE OF DIAGNOSIS IN PEDIATRIC AUDIOLOGY: A CASE REPORT
Author(s):
Pedro Luis Coser, Ana Valéria Vaucher, Bruna de Franceschi Schirmer
Palavras-chave:
Resumo:

OBJETIVO: Comparar os resultados obtidos na avaliação audiológica através dos exames de potencial evocado auditivo de tronco encefálico (PEATE), potencial evocado auditivo de estado estável (PEAEE) e audiometria de reforço visual (VRA), de um menino de 5 anos e 7 meses, com paralisia cerebral decorrente de anóxia neonatal, atendido no HUSM, pelo Programa de Saúde Auditiva. RELATO DO CASO: O PEATE foi obtido de forma mono e binaural com intensidade de 90dBSPL e estímulo click. O PEAEE foi realizado de forma binaural, nas frequências portadoras de 0,5; 1; 2 e 4kHz, moduladas em 77, 85, 93 e 101Hz na OE e em 79, 87, 95 e 103Hz na OD. Os limiares do VRA foram obtidos com o estímulo warble tone. Os resultados do PEATE mostraram apenas a presença da onda I de Jewett. As respostas do PEAEE estavam ausentes na intensidade máxima do equipamento. No VRA obteve-se respostas de 35dBNA em 500Hz, 40 dBNA em 1000Hz e 35dBNA em 2000Hz. Os limiares de reconhecimento de fala foram aproximadamente de 30 dBNA na OD e 25 dBNA na OE. CONCLUSÃO: Não há uma concordância direta entre os resultados obtidos no PEATE, PEAEE e VRA: a avaliação eletrofisiológica evidenciou uma disfunção de tronco encefálico bilateral, sendo impossível estimar o limiar eletrofisiológico devido à ausência da onda V; as respostas do PEAEE também estavam ausentes. Os limiares obtidos no VRA revelam a importância e necessidade de realização da avaliação subjetiva, trazendo à tona o desafio do diagnóstico audiológico infantil.

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