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Ano: 2012 Vol. 16 Num. Suppl. 1 - May
DOI: 10.7162/S1809-977720120S1PO-139
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11º CONGRESSO DA FUNDAÇÃO OTORRINOLARINGOLOGIA - Poster Otorhinolaryngology
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TRATAMENTO DA LEISHMANIOSE MUCOSA COM PENTAMIDINA |
TREATMENT OF MUCOSAL LEISHMANIASIS WITH PENTAMIDINE |
Como citar este Artigo |
Terceiro BRF, Moreira JS, Martins ACC, Valete-rosalino CM, Schubach AO, Meneses AM, et al. TREATMENT OF MUCOSAL LEISHMANIASIS WITH PENTAMIDINE. Int. Arch. Otorhinolaryngol. 2012;16(Suppl. 1):88 |
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Author(s): |
Benivaldo Ramos Ferreira Terceiro, João Soares Moreira, Ana Cristina da Costa Martins, Cláudia Maria Valete-Rosalino, Armando de Oliveira Schubach, Andréia Morais de Meneses
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Resumo: |
INTRODUÇÂO: Os antimoniais pentavalentes (Sb+5) continuam sendo o fármaco de primeira escolha no tratamento da leishmaniose mucosa (LM), apesar de efeitos adversos. Na ausência de resposta terapêutica, a anfotericina B é usada, apesar da baixa tolerância. A terceira opção é a pentamidina, conhecida pela sua toxidade e risco de diabetes mellitus. OBJETIVO: Relatar o caso de um paciente com LM com várias recidivas após tratamentos com Sb+5 e anfotericina B e responsivo a pentamidina. RELATO DE CASO: Homem, 50 anos, há três anos apresentava rinorréia, obstrução nasal e disfonia, lesões infiltrativas em septo nasal, palato, pilares e úvula, IDRM de 15mm, histopatológico com processo inflamatório crônico granulomatoso com presença de amastigota e promastigotas isoladas em cultura. O tratamento com 5mgSb+5/Kg/dia foi interrompido e abandonado na quarta dose após edema de laringe. Reiniciado o tratamento com melhora das lesões, houve novo abandono na trigésima dose. Após seis anos, ocorreu recidiva mucosa com boa resposta terapêutica a 47 doses de 5mgSb+5/Kg/dia em esquema intermitente. Um ano após, nova recidiva foi tratada com 3g de anfotericina B. Nova recidiva dois anos após foi tratada com 80 doses de 5mgSb+5/kg/dia, sem melhora significativa. Foi então iniciado anfotericina B desoxilato, interrompida com 50mg por nefrotoxicidade, sendo substituída por anfotericina B lipossomal, interrompida também por nefrotoxicidade com 200mg. Fez pentamidina (4mg/kg) com melhora da sintomatologia e cura das lesões. CONCLUSÃO: A administração de pentamidina foi bem tolerada e eficaz em um paciente com LM com má adesão e resistência ao Sb+5 e intolerância à anfotericina B.
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