Objetivo: Relatar caso de pólipo esfenocoanal, métodos diagnósticos, evidenciar seus diagnósticos diferenciais e tratamento. Relato de Caso: T.S.S., 27 anos, homem, branco, queixava-se de obstrução nasal bilateral, progressiva, pior à direita, iniciada há três anos. Referia hiposmia, rinorréia anterior e cefaléia hemicraniana à direita, pulsátil, recorrente, acompanhada por dispneia durando três dias. Negava queixas otológicas, laríngeas, sintomas alérgicos ou epistaxe. Rinoscopia anterior: desvio de septo à esquerda, e hipertrofia de cornetos inferiores. Nasofibrolaringoscopia: desvio septal à esquerda, inferior, grau II, com dificuldade na avaliação de meato médio esquerdo. Através de coana esquerda foi visualizada massa em cavum, polipóide, proveniente de fossa nasal contralateral. À direita encontrou-se massa polipoide, obstruindo passagem do fibroscópio. TC de seios da face: septo nasal desviado para a esquerda e espessamento do revestimento mucoso dos seios maxilares, esfenoidal e etmoidais, compatíveis com sinusopatia. Proposto cirurgia por FESS. A região de recesso esfenoetmoidal foi abordada, identificando a implantação do pólipo na parede do seio esfenoidal direito, além do alargamento do óstio de drenagem. Realizada dissecção e retirada da implantação do pólipo. Na sequência, realizou-se septoplastia. À histologia identifica-se pólipo nasal. No seguimento, não encontrou-se recidivas. Conclusão: Após o diagnóstico de pólipo nasal, deve-se indicar o tratamento cirúrgico, sendo a excisão do pólipo por via endoscópica um método eficaz e pouco agressivo, com função terapêutica e, em alguns casos, diagnóstica.