INTRODUÇÃOO envelhecimento é uma realidade mundial, mesmo nos países mais pobres. No Brasil, especialmente, o processo está ocorrendo de forma radical e acelerada, indicando que, em 2020, o país ocupará a sexta posição em número de idosos (1). Este processo provoca uma série de modificações nos sistemas funcionais, de forma progressiva e irreversível, havendo intensificação de limitações sensitivas e motoras, bem como o aparecimento ou o agravamento de doenças crônico-degenerativas (2).
O declínio da capacidade de ouvir em idosos é chamado de presbiacusia. Estudos evidenciam que, no Brasil, a prevalência de perda auditiva, nesta população, varia entre 36% e 81% (3,4). O envelhecimento, porém, não pode ser considerado o único fator causador da perda auditiva, pois uma série de fatores negativos intrínsecos e extrínsecos pode provocar ou agravar os distúrbios auditivos, tais como a profissão do indivíduo, o uso de medicamentos ototóxicos, a exposição ao ruído e doenças apresentadas pelos indivíduos (diabetes, hipertensão, aterosclerose - por exemplo) (3, 5, 6).
Estudos evidenciam que a presbiacusia tem início na terceira década de vida, sendo os efeitos constatados a partir da quinta década (7). A perda auditiva geralmente é de tipo neurossensorial, simétrica, com configuração audiométrica predominantemente descendente nos homens e horizontal nas mulheres (8, 9). O grau varia de leve a moderadamente severo, sendo que a audição dos homens é mais afetada do que a das mulheres. O agravamento da perda auditiva está diretamente relacionado ao aumento da idade (6, 8, 10).
A presbiacusia provoca distúrbios sociais, psicológicos e emocionais, com redução da vida social, aumento dos problemas de relacionamento com familiares, amigos e no trabalho. Estes distúrbios afetam negativamente a mobilidade e as atividades de vida diária (11, 12, 13).
Dentre os problemas psicológicos observados nos idosos acometidos por perda auditiva, está a depressão (12, 14, 15, 16, 17). Esta associação pode ocorrer principalmente devido ao isolamento social, uma vez que ouvir bem é um requisito importante para a interação social (13, 18)
A depressão é um dos problemas mentais mais comuns em idosos. Entre 15% e 30% dos indivíduos deste grupo apresentam sintomatologia depressiva, sendo que o não tratamento pode estar associado a declínio físico, doenças, piora da qualidade de vida e declínio mental (19, 20). Estudos demonstram que a depressão afeta principalmente os idosos (quando comparados com grupos de adultos e jovens) (21), com maior prevalência no gênero feminino (22, 23, 24).
Considerando os pressupostos teóricos descritos na literatura especializada, que remetem a uma relação entre a perda auditiva e a depressão, este estudo tem como objetivo verificar a associação entre a presença e o grau de perda auditiva e a sintomatologia depressiva, em um grupo de idosos não institucionalizados.
MÉTODOEste estudo teve delineamento transversal, observacional, descritivo e prospectivo. A amostra foi composta por indivíduos com idade igual ou superior a 60 anos (25). Dentre os critérios de inclusão estavam: idade dentro da faixa etária estabelecida, assinatura do termo de consentimento livre e esclarecido, ausência de cera obstrutiva no meato acústico externo e realização completa das avaliações selecionadas para a pesquisa.
Para a realização do trabalho, os indivíduos foram submetidos à avaliação audiológica e rastreio de sintomatologia depressiva. A avaliação audiológica constou de audiometria tonal liminar, realizada em cabine acústica, com pesquisa de limiares tonais por via aérea (de 250 Hz a 8000 Hz) e por via óssea (de 500 Hz a 4000 Hz), utilizando-se audiômetro da marca Interacoustics, modelo AD-28. Foram realizadas, ainda, a audiometria vocal (Índice Percentual de Reconhecimento de Fala e Limiar de Recepção de Fala) e medidas de imitância acústica. Para a timpanometria e a pesquisa de reflexos acústicos, foi utilizado o analisador de orelha média da marca Interacoustics, modelo AT235.
A presença e o grau de perda auditiva foram determinados utilizando-se a classificação da Organização Mundial da Saúde, com a média dos limiares auditivos por via aérea nas frequências de 500 Hz a 4000 Hz. Valores de média entre -10 dBNA e 25dBNA indicam que o indivíduo apresenta limiares auditivos normais; entre 26dBNA e 40dBNA, perda auditiva leve; entre 41dBNA e 60dBNA, perda auditiva moderada, entre 61dBNA e 80dBNA perda auditiva severa e média de limiares acima de 81dBNA, perda auditiva profunda. Para este trabalho foi considerada a média da melhor orelha (26).
O rastreio da sintomatologia depressiva foi feito por meio da Escala de Depressão Geriátrica (GDS) (27). Este instrumento, já traduzido e validado no Brasil (28), é composto por quinze itens, sendo o indivíduo orientado a assinalar sim ou não após cada pergunta. A aplicação foi realizada de forma individual, em uma sala de atendimento, após a avaliação audiológica.
De acordo com as normas de interpretação da GDS, a cada resposta que evidenciasse tendência depressiva era atribuído um (1) ponto. A avaliação foi feita da seguinte forma (29):
menos de 5 pontos: ausência de sintomatologia depressiva;
entre 5 e 10 pontos: sintomatologia depressiva leve a moderada;
11 pontos ou mais: sintomatologia depressiva grave.
Após a finalização da avaliação, foi criado um banco de dados, para posterior análise estatística quantitativa. Foram considerados estatisticamente significantes valores de p menores ou iguais a 0,05.
A análise descritiva das variáveis quantitativas foi realizada por meio do cálculo de frequências absolutas, médias e desvio-padrão. Para o cálculo das associações entre presença/ausência de perda auditiva e sintomatologia depressiva e grau de perda auditiva e nível de sintomatologia depressiva foi feita utilizando-se o qui-quadrado.
Esta pesquisa faz parte do projeto 'Caracterização de idosos atendidos em projeto extensionista', aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade (CEP) conforme protocolo 125H.
RESULTADOSEsta pesquisa foi realizada com o objetivo de verificar a existência de associação entre a presença e o grau de perda auditiva e a sintomatologia depressiva em um grupo de idosos não institucionalizados.
Foram avaliados 54 indivíduos de 60 a 84 anos, com média de idade de 70,4 ± 7,16 anos, sendo 26 (48,1%) do sexo feminino e 28 (51,9%) do sexo masculino.
Com relação à audição, conforme os dados apresentados na Tabela 1, foi constatada presença de perda auditiva na maior parte dos indivíduos da amostra. O grau de perda auditiva variou de leve a moderado.
A análise dos dados da escala de depressão geriátrica evidenciou que, dos 54 idosos avaliados, 25 idosos apresentavam sintomatologia depressiva (46,3%), conforme mostra a Tabela 2.
Os dados apresentados na Tabela 3 demonstram que houve associação entre a presença de perda auditiva e depressão (p=0,016), uma vez que, dos 25 (46,3%) idosos com depressão, 22 (40,7%) apresentavam perda auditiva. Quando analisada a associação entre o grau de perda auditiva e a sintomatologia depressiva, não houve, porém, associação significativa (p=0,18). Constatou-se, contudo, tendência positiva em relação à gravidade dos sinais de depressão. Ou seja, quanto maior a perda auditiva maior a gravidade dos sinais (Tabela 4).
DISCUSSÃOConsiderando o aumento da expectativa de vida e a elevada prevalência da perda auditiva na população idosa, é importante averiguar a interferência desta alteração nos aspectos psicossociais.
No que se refere à depressão, verificou-se que 25 idosos (46,3%) apresentaram sintomas depressivos de grau leve a profundo. Este valor é superior ao descrito na literatura especializada. Trabalhos prévios no país, usando o mesmo instrumento desta pesquisa (GDS) evidenciaram que aproximadamente 30% dos idosos não instituciona¬lizados apresentavam sintomas de depressão (23, 30, 31). Destaca-se, porém, que em tais pesquisas não foi observada a condição auditiva dos componentes da amostra.
A análise dos dados coletados evidenciou que, no grupo estudado, a maior parte dos idosos apresentou perda auditiva (72,2%). Este resultado é superior a alguns trabalhos consultados (3, 6), e inferior a outros (4). Tal como descrito anteriormente, a prevalência da presbiacusia citada na literatura varia muito (de 36% a 81%) Acredita-se que esta variação possa ocorrer devido às características das amostras pesquisadas. Destaca-se, porém, que o estudo de BERIA, RAYMANN, GIGANTE, FIGUEIREDO, JOTZ, ROITHMANN et al (4) avaliou um grupo de idosos no sul do país, tal como neste trabalho, mas com número amostral maior. Assim, acredita-se que, se houvesse aumento no número da amostra, o percentual de idosos com perda auditiva seria equivalente, especialmente por se tratar de uma população semelhante (idosos da capital e região metropolitana do RS).
Quanto ao grau, constatou-se que a perda auditiva apresentada pelos idosos avaliados variou de grau leve a moderado. Este resultado corrobora a maior parte dos dados descritos na literatura especializada nacional (3, 6, 10) e internacional (9). As perdas auditivas de grau leve não são consideradas incapacitantes pela Organização Mundial da Saúde (26). Deve-se considerar, porém, que estudos sobre a acústica dos fonemas do português brasileiro (32) demonstram que sons extremamente importantes para a discriminação de fala, tais como as consoantes fricativas, apresentam intensidade extremamente reduzida (em torno de 15dBNA). Assim, perdas auditivas de grau leve devem ser consideradas importantes e passíveis de intervenção, uma vez que causam distúrbios na compreensão da fala e podem contribuir para o afastamento social do indivíduo, ocasionando ou agravando distúrbios emocionais e psicossociais.
Analisando-se a relação entre presença/ausência de sintomatologia depressiva e presença/ausência de perda auditiva, constatou-se que houve associação significativa (p=0,016). Os resultados obtidos evidenciaram que, no grupo estudado, a presença da perda auditiva está contribuindo para a presença de distúrbios psicológicos. Acredita-se que este fato possa ser parcialmente explicado pelo afastamento das relações sociais e familiares, uma vez que os distúrbios auditivos impedem, parcial ou totalmente, a efetiva comunicação entre os indivíduos e afetam negativamente as relações sociais (11, 12, 13, 14, 15, 16, 17, 18, 33, 34), tanto pelo déficit de compreensão do idoso, como pela falta de ambiente silente (mais adequado para a tarefa de discriminação auditiva) e até mesmo despreparo do interlocutor para se fazer entender (fala mais articulada e pausada).
Quando comparados os resultados obtidos quanto ao grau de perda auditiva/sintomatologia depressiva, constatou-se, porém, que não houve associação significativa (p=0,18). Apesar de não significativa (p=0,18), a associação entre o grau de perda auditiva foi positiva em relação à gravidade dos sinais de depressão. Ou seja, quanto maior a perda auditiva, maior a gravidade dos sinais de depressão. A análise dos dados evidencia, então, tendência a esta associação, uma vez que, dos 29 idosos (53,7%) com ausência de depressão, a maior parte apresentava limiares auditivos normais (22,2%). Considerando-se os 23 (42,6%) idosos com depressão leve a moderada, somente 3 (5,6%) apresentavam limiares auditivos normais. Os demais apresentavam perda auditiva leve (14,8%) ou moderada (22,2%). Os indivíduos com depressão severa (3,8%) apresentavam perda auditiva leve (1,9%) ou moderada (1,9%).
Relações menos consistentes ou fracas entre perda auditiva e depressão em idosos foram relatadas por outros autores (35, 36). Este fato pode ser atribuído à adaptação psicológica à perda auditiva, que varia de indivíduo para indivíduo, que ocorre por meio de um conjunto de processos sociais e psíquicos (37, 38).
Outro fator que deve ser levado em consideração é que a sintomatologia depressiva pode estar relacionada com as dificuldades de compreensão de fala vivenciadas pelos idosos, mas que tais dificuldades não estão diretamente relacionadas ao nível de alteração da audição. Em estudo realizado por MAGALHÃES e GOFFI-GOMEZ (39), constatou-se que idosos com os mesmos graus de perda auditiva apresentaram diferentes valores de índice de reconhecimento de fala provavelmente devido a ao substrato fisiológico das presbiacusias (alterações cocleares ou retrococleares).
CONCLUSÃOConclui-se que houve, nos idosos pesquisados, forte associação entre a perda auditiva e os sinais de depressão e tendência a existir associação entre o grau de perda e a gravidade dos sinais de depressão.
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1 Doutora em Gerontologia Biomédica (PUCRS). Professora Adjunta da UFRGS - Departamento de Psicologia do Desenvolvimento e da Personalidade - Curso de Fonoaudiologia.
2 Doutora em Psicologia Social (USP). Professora Adjunta da UFRGS - Escola de Educação Física (ESEF).
3 Doutora em Ciências do Movimento Humano (UFRGS). Professora Adjunta da UFSC.
4 Doutoranda em Gerontologia Biomédica (PUCRS). Professora da UFCSPA - Departamento de Fonoaudiologia.
5 PhD em Medicina pela Tokay University, School of Medicine, Japão. Professor Adjunto da PUCRS - Programa de Pós-Graduação em Gerontologia Biomédica.
6 Doutora em Fitotecnia (UFRGS). Professora Adjunta do Curso de Educação Física da ULBRA - Canoas.
7 Doutora em Saúde da Criança e do Adolescente - UFRGS. Professora Adjunta da UFRGS - Departamento de Psicologia do Desenvolvimento e da Personalidade.
Instituição: Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS) e Universidade Luterana do Brasil (ULBRA). Porto Alegre / RS - Brasil. Endereço para correspondência: Adriane Ribeiro Teixeira - Rua Ramiro Barcelos, 2600 - Instituto de Psicologia da UFRGS - Bairro Santa Cecília - Porto Alegre / RS - Brasil - CEP: 90035-003 - Telefone: (+55 51) 3308-5066 - E-mail: adriane.teixeira@gmail.com
Artigo recebido em 24 de Julho de 2010. Artigo aprovado em 2 de Setembro de 2010.