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Ano: 2012 Vol. 16 Num. Suppl. 1 - May
DOI: 10.7162/S1809-9777201200S1O-006
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11º CONGRESSO DA FUNDAÇÃO OTORRINOLARINGOLOGIA - Oral Presentation Otorhinolaryngology
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ESTUDO RETROSPECTIVO DE UMA SÉRIE DE PACIENTES COM ATRESIA DE COANAS |
RETROSPECTIVE STUDY OF A SERIES OF PATIENTS WITH CHOANAE ATRESIA |
Como citar este Artigo |
Manica D, Schweiger C, Netto CS, Kuhl G. RETROSPECTIVE STUDY OF A SERIES OF PATIENTS WITH CHOANAE ATRESIA. Int. Arch. Otorhinolaryngol. 2012;16(Suppl. 1):13 |
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Author(s): |
Denise Manica, Cláudia Schweiger, Cátia Saleh Netto, Gabriel Kuhl
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Resumo: |
Objetivo: Conhecer as características clínicas e cirúrgicas dos pacientes com atresia de coanas uni ou bilateral atendidos em um hospital terciário do sul do Brasil. Material e método: Estudo retrospectivo através da revisão sistemática dos prontuários de pacientes submetidos a manejo da atresia coanal. Resultados: Foram incluídos 18 pacientes entre 2000 e 2012. Destes, 12 (66,6%) apresentavam atresia bilateral, 77,8% eram mistas e 22,2%, ósseas. Dos 12 pacientes com atresia bilateral, nove apresentavam malformações associadas, sendo três com CHARGE. Dos seis pacientes com atresia unilateral, apenas dois apresentavam malformações associadas. Todos os pacientes com atresia unilateral necessitaram apenas uma intervenção cirúrgica, enquanto os pacientes com atresia bilateral necessitaram uma média de 2,85 procedimentos, variando de um a cinco para se obter a patência da coana. Como procedimentos complementares, apenas um caso unilateral utilizou mitomicina enquanto no grupo bilateral sete utilizaram stent, cinco, mitomicina e quatro, dilatação. A mediana da cirurgia nos pacientes com atresia unilateral foi 6 anos variando de 6 meses a 18 anos. Dos pacientes com atresia bilateral, foi 35 dias variando de 4 dias a 6 anos. Conclusão: A taxa de sucesso da abordagem endoscópica apresentada na literatura varia de 62 a 100%. No entanto, a maioria das séries apresenta seus resultados sem considerar uni ou bilateralidade. Na opinião dos autores deste trabalho, esses resultados deveriam ser apresentados separadamente pois trata-se de apresentações clínicas diferentes, pacientes distintos (considerando malformações associadas) e taxas de reestenose muito discrepantes.
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