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Ano: 2012 Vol. 16 Num. Suppl. 1 - May
DOI: 10.7162/S1809-977720120S1PO-154
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11º CONGRESSO DA FUNDAÇÃO OTORRINOLARINGOLOGIA - Poster Otorhinolaryngology
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TUBERCULOSE NASAL ISOLADA - RELATO DE CASO |
ISOLATED NASAL TUBERCULOSIS - A CASE REPORT |
Como citar este Artigo |
Amaral YAM, Monteiro FA, Fonseca VR, Pereira MC, Sela GB, Popoasky CP, et al. ISOLATED NASAL TUBERCULOSIS - A CASE REPORT. Int. Arch. Otorhinolaryngol. 2012;16(Suppl. 1):92 |
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Author(s): |
Yara Alves de Moraes do Amaral, Fernanda Alves Monteiro, Vinícius Ribas Fonseca, Marcelo Charles Pereira, Gustavo Balestero Sela, Cristiane Perini Popoasky
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Resumo: |
Relatar um caso de tuberculose nasal isolada. M.C.P, 83 anos, feminina, procura o serviço de Otorrinolaringologia em 2008 por lesão nasal. Como queixa, referia apenas prurido na lesão que localizava-se em região intra nasal, septal e columela. A rinoscopia e nasofibroscopia apresentava destruição de septo total com cavidade nasal aberta, presença de crostas e secreção em fossas nasais. Oro e otoscopia sem alterações. Solicitado sorologia para sífilis, paracococidioidomicose e C-ANCA, todas negativas. A Tomografia Computadorizada e radiografia de tórax não demonstraram alterações sugestivas de tuberculose. Realizado biópsia que demostrou lesão compatível com tuberculose nasal. Iniciado tratamento com esquema I (2RH/4RH - Ministério da Saúde) por 6 meses, com resolução aparente do caso. Em janeiro de 2011 retornou com lesões de aspecto semelhante a do passado, realizada nova biópsia que evidenciou presença de bacilos e anatomopatológico novamente compatível com tuberculose nasal. Realizou novo tratamento com esquema III (3SZEEt/9EEt - Ministério da Saúde) por 12 meses, terapêutica preconizada na falha do tratamento com o esquema I . Um mês após o término do tratamento, retornou ao ambulatório com impetigo no sítio nasal, anteriormente acometido pela tuberculose, nova biópsia realizada que foi negativa para tuberculose. A tuberculose do nariz é uma manifestação rara, com poucos casos descritos, apresentando grande dificuldade diagnóstica, necessitando de pesquisa laboratorial e anátomo-patológica para sua confirmação, sendo que muitos doentes permanecem longos períodos sem um diagnóstico preciso, assim, torna-se prudente que os otorrinolaringologistas mantenham-se cientes desta infecção como causa potencial de lesões pouco comuns em cabeça e pescoço.
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